Visto para o Japão: quem precisa, isenção e como se organizar

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mulher asiática no aeroporto prestes a embarcar para sua viagem, a fim de falarmos sobre a importância do visto para o Japão.

Quem viaja a trabalho sabe que a organização e o preparo antes da viagem é fundamental, principalmente quando se trata de um destino internacional. Nesse momento, vale a pena entender, por exemplo, se é preciso visto para o Japão.

Isso porque as regras para a entrada no país asiático passaram por mudanças recentes, o que inclui acordos de isenção para brasileiros em determinadas situações.

No entanto, é importante ressaltar que existem algumas limitações para a isenção. Afinal, o visto ainda é obrigatório em casos onde o viajante está entrando no país para trabalhar, estudar ou desenvolver outras atividades remuneradas.

Para entender melhor quem precisa de visto para o Japão, preparamos este conteúdo. Acompanhe conosco e confira dicas práticas para não ter problemas na hora de embarcar para uma viagem corporativa.

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Visto para o Japão: veja as regras atualizadas

A flexibilização de entrada no Japão para brasileiros vem desde 2023, onde ficou decidido que brasileiros com passaporte comum que viajam a turismo podem solicitar a isenção do visto para entrar no país. Contudo, é preciso fazer um registro prévio junto à Embaixada ou Consulado japonês.

Apesar desse contexto favorável para turistas, o visto ainda é necessário na maioria das situações, especialmente nas viagens corporativas. Por isso, entender as regras atualizadas é o primeiro passo para um deslocamento sem imprevistos.

Sendo assim, se a viagem envolve reuniões com parceiros estratégicos, participação em eventos corporativos, negociações ou treinamentos, o viajante precisa obrigatoriamente solicitar o visto de negócios japonês com antecedência.

Além disso, vale entender que o Japão é um país que mantém um controle rigoroso de entrada de estrangeiros. Com isso, é preciso apresentar documentos específicos e justificar o motivo daquela viagem.

Ao se organizar para uma viagem corporativa internacional, é necessário consultar as regras no site da Embaixada do Japão no Brasil, que publica de forma periódica todas as atualizações sobre os requisitos de entrada e formulários exigidos.

Brasileiros precisam de visto para entrar no Japão?

Depende do motivo da viagem. Ou seja, brasileiros que viajam a turismo por até 90 dias podem obter a isenção do visto, desde que cumpram todos os critérios de registro prévio.

Em contrapartida, os que viajam a negócios ou a trabalho, mesmo que por um curto período de tempo, precisam obrigatoriamente do visto japonês. Portanto, a isenção não se aplica para atividades como:

  • Reuniões corporativas;
  • Treinamentos técnicos;
  • Instalações de equipamentos;
  • Feiras ou eventos de negócios;
  • Consultorias e suporte técnico a clientes.

Caso a viagem envolva qualquer uma dessas tarefas, será preciso solicitar o visto para negócios junto ao consulado japonês mais próximo.

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Quem pode viajar ao Japão sem visto?

A isenção do visto para o Japão se aplica somente em casos de brasileiros que entram no país a turismo. A seguir, confira quem pode se beneficiar deste benefício:

  • Brasileiros com passaporte comum, viajando exclusivamente a turismo;
  • Viagens com duração de até 90 dias;
  • Passageiros com registro prévio aprovado no consulado japonês;
  • Pessoas que não realizarão nenhuma atividade remunerada ou profissional no país;
  • Quem apresenta comprovação de retorno ao Brasil, hospedagem e recursos financeiros para o período.

Quanto aos casos de bleisure, onde o viajante une lazer e negócios, entende-se que ele não se aplica à isenção do visto. Mesmo que a viagem tenha elementos turísticos, basta uma reunião de trabalho ou visita técnica para ser obrigatório o visto de negócios.

Sendo assim, deve-se evitar qualquer tipo de omissão ou classificação incorreta, a fim de não correr o risco de ser barrado no aeroporto e comprometer os interesses da empresa.

Tipos de visto japonês: turismo, negócios e trabalho

Ao planejar uma viagem corporativa para o Japão, é fundamental entender as diferenças entre os diferentes tipos de visto japonês. Afinal, cada modalidade atende um propósito específico e exige uma documentação própria.

Para empresas que enviam seus colaboradores ao país, essa distinção é ainda mais relevante, visto que um simples erro na escolha do tipo de visto pode resultar em atrasos, custos extras e até mesmo impedimento da entrada.

Abaixo, confira quais os principais tipos de visto e suas características:

1. Visto de turismo

Esse é o visto mais comum para os brasileiros que desejam conhecer o Japão a lazer. No momento, esse tipo de entrada está dispensado de visto formal, desde que o viajante:

  • Faça o registro prévio gratuito em um consulado japonês no Brasil;
  • Tenha passaporte comum válido;
  • Comprove meios de sustento, passagem de volta e hospedagem;
  • Não exerça nenhuma atividade profissional ou remunerada no país.

Ele é válido por 90 dias e cabe ao viajante ter os documentos necessários em mãos, como formulário, passaporte, comprovante de voo, hospedagem e plano de viagem.

2. Visto de negócios

Tipo de visto ideal para profissionais que vão ao Japão para realizar atividades corporativas sem vínculo empregatício direto no país. Portanto, ele é indicado para:

  • Reuniões com parceiros comerciais;
  • Participação em eventos e feiras de negócios;
  • Treinamentos corporativos;
  • Instalações técnicas ou apresentações de produtos.

É importante entender que esse tipo de visto não permite o recebimento de salário no Japão, tampouco atividades contínuas com fins lucrativos dentro do país.

3. Visto de trabalho

Diferente do visto de negócios, o visto de trabalho no Japão é destinado aos profissionais que vão atuar em empresas ou instituições japonesas por meio de um contrato de trabalho formal. Esse visto é mais complexo e exige:

  • Contrato de trabalho com a empresa japonesa;
  • Emissão de um Certificado de Elegibilidade (COE) pelo Ministério da Imigração do Japão;
  • Documentação profissional e acadêmica;
  • Processamento consular mais longo.

Esse tipo de visto é muito comum entre expatriados, técnicos especializados, engenheiros, pesquisadores e professores enviados por suas empresas ou contratados localmente.

Finalidade da viagemTipo de visto necessário
Turismo ou lazerIsenção com registro prévio
Reuniões e eventos corporativosVisto de negócios
Atuação profissional contínuaVisto de trabalho

A apresentação do tipo de visto incorreto pode levar ao cancelamento da entrada ainda no aeroporto, mesmo se o viajante portar toda a documentação válida. Por isso, o planejamento antecipado e a assessoria especializada fazem toda a diferença.

Confira: Jet lag em viagens corporativas: como minimizar os impactos?

Documentos exigidos para visto de negócios no Japão

Para garantir uma viagem tranquila ao Japão com fins corporativos, é indispensável ter em mãos toda a documentação necessária para o visto de negócios japonês, também conhecido como Temporary Visitor – Business.

Assim, os colaboradores poderão desempenhar atividades como participar de eventos e feiras, treinamentos, visitas técnicas e reuniões estratégicas de forma legal.

Confira a seguir quais os principais documentos exigidos:

  • Formulário de solicitação de visto preenchido e assinado (disponível no site da Embaixada);
  • Passaporte válido (com ao menos duas páginas em branco);
  • 1 foto recente (3,5 x 4,5 cm), fundo branco, tirada nos últimos 6 meses;
  • RG ou documento de identidade oficial (cópia simples);
  • Carta de apresentação da empresa solicitante (com dados do colaborador, cargo e função, objetivo da viagem, duração prevista e responsabilidades de custos);
  • Cópia do CNPJ ou documento oficial da empresa
  • Comprovante de renda ou vínculo empregatício do colaborador;
  • Extratos bancários recentes (caso a empresa brasileira não cubra todos os custos);
  • Comprovante de cobertura de despesas, informando quem arcará com passagem, hospedagem e alimentação.

Todos os documentos devem estar em inglês ou japonês e o processo deve ser feito com antecedência mínima de 15 dias úteis antes da data de embarque.

Viajando a trabalho para o Japão? O que não pode faltar na sua organização

Uma viagem corporativa para o Japão envolve muito mais do que passagens aéreas e hospedagem. As exigências documentais, as diferenças culturais e o fuso horário são fatores que tornam o planejamento ainda mais estratégico.

Por isso, é fundamental que tanto empresa quanto colaborador estejam preparados para cada etapa do deslocamento corporativo.

A seguir, listamos o que não pode faltar em uma organização eficiente para quem vai a trabalho para o Japão:

  • Política de viagens clara e personalizada: é importante adaptar a política de viagens às exigências de destinos internacionais, determinando regras específicas para prazo de solicitação, tipo de hospedagem permitida, limite para diárias internacionais e moeda utilizada em reembolsos;
  • Categorização correta de despesas: é essencial levar em consideração despesas como taxas de visto, traduções juramentadas, passagens intercontinentais, diárias, alimentação, traslado etc;
  • Checklist de preparação para o viajante: deve-se montar um checklist para cada colaborador que vai ao Japão com fins profissionais (passaporte válido, visto aprovado, seguro viagem empresarial, cartão corporativo internacional, itinerário oficial e contatos de emergência, aplicativos de mobilidade e tradução etc);
  • Monitoramento da viagem e suporte em tempo real: durante a estadia no Japão, a empresa deve fornecer todo o suporte necessário ao colaborador;
  • Relatórios pós-viagem e análise de performance: ao final da viagem corporativa, é fundamental reunir dados para avaliar os custos reais versus o orçamento previsto, identificar pontos de melhoria para futuras viagens, comprovar ROI de eventos, feiras e reuniões internacionais e ajustar políticas com base em aprendizados reais.

Nesse momento, contar com plataformas automatizadas como a Paytrack faz toda a diferença. Afinal, a solução gera relatórios detalhados que formam uma base sólida para a tomada de decisões na empresa.

Como a Paytrack apoia empresas em viagens internacionais com controle e eficiência?

A gestão de viagens corporativas é uma tarefa complexa que envolve vários processos. Quando feita de forma manual, as empresas podem encontrar gargalos operacionais que geram mais custos, retrabalho e ineficiência.

No entanto, a Paytrack é a parceira ideal para as organizações com alto volume de viagens. A plataforma oferece integração, conformidade com políticas internas, controle de custos, suporte ao viajante durante todo o processo e muito mais.

Com dashboards inteligentes e relatórios completos, os gestores têm acesso a insights que mostram o custo total da viagem por colaborador, gasto médio por país, tipo de evento ou área da empresa, performance da política de viagens, oportunidades de economia e renegociação com fornecedores.

Para empresas que enviam profissionais ao Japão ou outros destinos, contar com um sistema robusto como o da Paytrack garante que nenhuma etapa passe despercebida, e que o controle financeiro e operacional esteja sempre em dia.

Portanto, conte com a Paytrack para tornar a gestão de viagens e despesas corporativas mais simples, segura e econômica.

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