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Quais são as habilidades e atributos que um CFO precisa desenvolver para ascender ao cargo de CEO de uma empresa?
O painel “O Caminho do CFO rumo à presidência” foi um dos momentos mais inspiradores do Travel & Expenses Summit 2024 – Finance Edition.
O painel contou com a participação de líderes empresariais renomados no mercado, como Rosana Pádua, conselheira da MUT Inteligência, o empresário Alexandre Velilla, Marcelo Kenji, CEO da Westwing, Felipe Brunieri, Founding Partner e Finance Headhunter da ASSETZ Expert Recruitment e Pedro Valente, co-CEO da Exame.
Durante o painel, discutiu-se sobre quais são as habilidades técnicas e comportamentais que um CFO precisa desenvolver para fazer essa transição estratégica.
Se você se interessou por este assunto tão relevante, leia o nosso conteúdo até o final. Nele, vamos analisar o papel do CFO na gestão das empresas, a sua importância e o que ele precisa para chegar até à presidência.
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O diretor financeiro é o executivo responsável pela gestão financeira de uma empresa. O seu papel é fundamental para a saúde financeira e estratégia da organização, garantindo que todos os recursos sejam geridos de forma eficiente e sustentável.
Tradicionalmente, os CFOs sempre foram vistos como guardiões das finanças. Ou seja, os executivos responsáveis pelo controle de custos, gestão de riscos e de manter a conformidade da organização.
E nos dias atuais? Com mudanças cada vez mais impactantes no mercado, como o papel do CFO ganha ainda mais importância?
Rosana Pádua, uma das painelistas, destacou o papel do CFO como o principal gestor de riscos da empresa:
O CFO é o mais importante gestor de riscos da organização, antecipando mudanças e decisões.
Para ela, a habilidade de prever cenários adversos e se antecipar às transformações no mercado é crucial para que o CFO possa se destacar e, eventualmente, ocupar a cadeira de presidência da empresa.
Além disso, é fundamental que o CFO não apenas identifique riscos, mas também tome decisões baseadas em dados que assegurem a estabilidade e o crescimento da organização. A visão de longo prazo e a capacidade de navegar por momentos de volatilidade são traços que diferenciam um líder financeiro de um profissional técnico.
Outro ponto central do painel foi levantado por Alexandre Velilla, que enfatizou que o CFO precisa ser mais do que um gestor de números. Ou seja, ele precisa se tornar um parceiro estratégico para determinadas áreas de uma organização.
O diferencial do CFO é se tornar um parceiro estratégico para áreas comerciais e operacionais.
Essa proximidade com outros setores permite ao CFO entender profundamente os drivers de negócios, e, com isso, desempenhar um papel mais ativo na definição de estratégias corporativas.
Sendo assim, o CFO que compreende tanto a operação quanto as dinâmicas comerciais está mais preparado para guiar a empresa para além das finanças, ganhando visibilidade como um potencial presidente.
Durante o painel, Pedro Valente destacou que o CFO que almeja chegar à presidência precisa ser claro em suas ambições e, com isso, comunicar quais são seus objetivos de forma transparente para a liderança da empresa.
Você precisa deixar claro o que quer dentro da organização
Esse nível de clareza e liderança proativa cria uma trajetória para que o CFO não seja só ser reconhecido como um líder financeiro. Com isso, ele também será visto como um profissional que pode agregar valor a diversas frentes da organização.
Além das competências técnicas, as habilidades comportamentais foram amplamente discutidas no painel. Afinal, elas também possuem a sua importância na trajetória de um CFO que deseja se tornar CEO.
Neste sentido, Marcelo Kenji e Felipe Brunieri mencionaram que a flexibilidade, a resiliência e a capacidade de navegar por ambientes dinâmicos são essenciais para os CFOs que aspiram à presidência.
Flexibilidade mental é essencial, especialmente em tempos de transformação cultural.
Segundo uma pesquisa da ASSETS mencionada por Brunieri, as habilidades mais valorizadas pelos CFOs incluem “resiliência, flexibilidade e agilidade“, apontadas por 32% dos profissionais entrevistados, seguidas de “liderança e gestão de times“.
Isso demonstra que, além de serem bons gestores financeiros, os CFOs precisam desenvolver uma inteligência emocional sólida para se destacarem em cenários de transformação contínua.
Portanto, o painel deixou claro que o caminho do CFO para a presidência é viável, mas exige uma combinação de habilidades técnicas, estratégicas e comportamentais. Como destacou Alexandre Velilla, é importante que o CFO também:
Curta a jornada da carreira, equilibrando com o lado da família.
Ou seja, a liderança vai além dos números, uma vez que ela também envolve equilíbrio, visão e estratégia. Para trilhar rumo à presidência da empresa, tenha sempre essas dicas em mente.