Durante o T&E Summit 2025, Jerome Cadier, CEO da LATAM, discutiu sobre o cenário atual das viagens corporativas no Brasil. Um dos pontos centrais do debate foi desmistificar a ideia de que a pandemia reduziria permanentemente a relevância das viagens a negócios.
Muito pelo contrário: o mercado corporativo se recuperou mais rápido do que o turismo, mostrando que a presença física continua essencial em negociações e no fortalecimento de relacionamentos.
Como destacou Jerome:
“O modelo que a gente construiu na LATAM foi muito isso, voltar a atrair o passageiro corporativo, melhorando o produto, pontualidade, uma classe, um serviço diferenciado, mais personalização, mas mantendo a eficiência e o custo operacional baixo.”
Quer ter uma visão mais ampla do cenário das viagens corporativas no Brasil? Continue acompanhando o nosso conteúdo e veja na íntegra tudo o que Jerome Cadier disse sobre esse assunto tão relevante para CFOs e gestores financeiros.
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Estratégias da LATAM para o público corporativo
Dentre os vários assuntos abordados ao longo do painel, Jerome destacou que a LATAM tem reforçado seu foco no viajante corporativo. Para isso, a companhia aérea tem investido em iniciativas específicas, como por exemplo:
- Pontualidade como prioridade: desde 2019, a LATAM figura entre as cinco companhias mais pontuais do mundo;
- Premium Economy em voos domésticos: criada sob medida para executivos, com assento do meio bloqueado, embarque prioritário e serviço diferenciado;
- Wi-Fi a bordo: já disponível em todos os voos nacionais, com expansão prevista para os internacionais;
- Foco em personalização e fidelidade: aprimoramento do programa de milhagem e experiências customizadas para empresas.
Essas medidas consolidam a LATAM como uma referência para empresas que precisam unir eficiência e qualidade no deslocamento de seus colaboradores.
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A importância da tecnologia e da governança
Jerome destacou ainda que o uso da Inteligência Artificial para lidar com a complexidade do setor aéreo. Afinal, a IA já permite reprogramar rapidamente a malha aérea em momentos de crise, redistribuindo voos, tripulação e passageiros em minutos.
Além da tecnologia, a governança financeira é um ponto-chave para garantir sustentabilidade em um setor tão volátil, especialmente em países como o Brasil, onde os custos operacionais são elevados.
Desafios e potencial do mercado brasileiro
Apesar do crescimento atual, Jerome Cadier lembrou que o Brasil ainda “voa pouco”. Ou seja, apenas 15 milhões dos 220 milhões de habitantes utilizam avião, número sete vezes maior do que nos Estados Unidos.
Esse cenário mostra que há um enorme espaço para expansão, tanto no âmbito corporativo quanto no lazer.
“Hoje, eu acho que a LATAM está pronta para enfrentar absolutamente qualquer coisa. E tem uma confiança na sua equipe, porque passou pelos piores momentos de uma crise nunca antes imaginada na aviação comercial e sobreviveu.”
Essa confiança nasce da experiência da pandemia, quando a LATAM enfrentou o Chapter 11 nos EUA, um processo de recuperação judicial que exigiu coragem para mudar paradigmas e fortaleceu a resiliência da companhia.
Reconhecimento à Paytrack
Durante sua fala, Jerome fez questão de reconhecer a Paytrack como parceira estratégica na inovação e evolução das viagens corporativas:
“Eu não declinei a de vocês, porque eu acho que a gente tem que entender que tipo de empresas estão desenhando o que é a evolução futura do setor no qual a gente opera. E eu acho que a Paytrack está nisso.”
Esse reconhecimento reforça o papel da Paytrack como plataforma incomparável para a gestão integrada de viagens e despesas, apoiando empresas e parceiros estratégicos na construção de um ecossistema mais eficiente e tecnológico.
Inovação e personalização moldam o futuro das viagens corporativas
A palestra de Jerome Cadier mostrou que as viagens corporativas seguem em alta e a tendência é que se tornem cada vez mais estratégicas. Portanto, o futuro do setor será marcado por três pilares:
- Presença física com propósito: viagens que fortalecem negócios e relacionamentos;
- Tecnologia e IA: suporte essencial para eficiência operacional e gestão de crises;
- Personalização e fidelidade: atender às necessidades específicas do viajante corporativo.
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