A Economia e as Viagens Corporativas
Após a desaceleração no índice de inflação em 2022, a expectativa de manutenção de queda se confirmou e 2023 fechou com inflação de 4,62%, 1,17% menor que no ano anterior. Ainda que haja certa instabilidade no cenário mundial, a previsão para 2024 é de índices ainda mais baixos, com meta central de 3,25% no Brasil. As principais despesas de viagem são afetadas pela inflação. Passagens aéreas, combustível, diárias em hotéis, locação de carros, alimentação. Esses são alguns dos principais itens que impactam o orçamento de viagens corporativas. Para equilibrar e ampliar os investimentos, as empresas precisam considerar o peso de cada insumo no seu negócio, e a variação de valores no momento de incrementar seu planejamento financeiro. A complexidade desse desafio exige a adoção de soluções que facilitem a gestão dos gastos com viagens e despesas corporativas.Setor de Transportes apresentou alta em 2023
A queda nos índices econômicos prosseguiu ao longo de 2023. Ainda assim, a maioria dos serviços seguiu tendo um processo de aumento de custo, ainda que de maneira menos acentuada. No mercado de viagens não foi diferente, e 2023 fechou com diversas altas, especialmente nos Transportes, setor com forte influência em viagens corporativas. As principais altas foram da gasolina (12,09%); passagens aéreas (47,24%) e automóveis novos (2,37%).Projeções para este ano
Diante de um contexto econômico de maior estabilidade, com projeção de inflação no Brasil dentro da meta do governo, a perspectiva é otimista. Mas a alta dos preços que afetam diretamente as viagens corporativas é uma realidade presente, e pode ser um obstáculo à meta das empresas de manter-se dentro do orçamento.
O mercado financeiro prevê a manutenção da desaceleração da inflação ao longo de 2024, o que significa menor variação de preços e maior poder de compra. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano é de 3,9%
Lidar com a alta dos custos, garantir a sustentabilidade financeira do negócio e comprovar o retorno sobre o investimento são alguns dos desafios dos gestores de viagens corporativas. Para retomar e ampliar reuniões externas, eventos e viagens corporativas, será necessário um bom planejamento financeiro.
Para 2024 é importante ficar atento à expansão dos prazos de antecedência na compra de passagens, caso a empresa queira economizar com o custo aéreo, por exemplo.
Outros desafios deste ano para recuperação do setor passam por cultura empresarial, como alinhamento de trabalho presencial e remoto, e a priorização da sustentabilidade na pauta das empresas.


