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O que é liquidez geral? Entenda o cálculo e como interpretar o indicador

Conteúdo criado por humano
Alana Schmidt

Alana Schmidt

Especialista SEO que acredita sempre na qualidade de conteúdo. Foco em crescimento orgânico de empresas SaaS e entusiasta de tecnologia e IA.
Dois homens analisando uma tela com um gráfico, a fim de avaliar a liquidez geral da empresa.

Entenda como a liquidez geral ajuda a avaliar a saúde financeira de sua empresa 

Liquidez geral é um dos indicadores mais importantes para avaliar a capacidade da empresa de honrar seus compromissos financeiros no curto e no longo prazo. 

Muitas organizações concentram seus controles em métricas de liquidez imediata e acabam deixando de lado uma visão mais ampla da saúde financeira, o que pode gerar riscos e decisões equivocadas. 

Neste artigo, você vai entender de forma prática o que é liquidez geral, como calcular e interpretar esse indicador. Também vamos explorar as diferenças em relação a outros tipos de liquidez e mostrar como a organização e automação de dados, com o apoio de plataformas como a Paytrack, tornam essas análises mais rápidas e confiáveis.

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O que é liquidez geral?

A liquidez geral é um indicador financeiro que mede a capacidade da empresa de honrar todas as suas obrigações — tanto de curto quanto de longo prazo — com os ativos que possui. Em termos práticos, ela mostra se os valores que a empresa tem a receber ou transformar em caixa serão suficientes para quitar suas dívidas no período previsto.

Por exemplo: imagine que uma empresa tenha R$ 1 milhão a receber nos próximos três meses, sendo que já se comprometeu com dívidas que totalizam R$ 800 mil para os mesmos três meses. Isso significa que, depois de pagar todas essas dívidas, ainda sobrariam R$ 200 mil. Então, essa empresa não só deve conseguir honrar seus compromissos, como também garante uma folga financeira. Ou seja: a liquidez geral da companhia mostra uma situação financeira saudável nos três meses aqui projetados.

Muitos gestores e analistas acompanham mais de perto indicadores de liquidez imediata, como a liquidez corrente, mas acabam negligenciando a visão de longo prazo. A liquidez geral traz exatamente esse complemento: uma visão mais completa da situação financeira, considerando as obrigações futuras que, mais cedo ou mais tarde, impactarão o caixa. 

Entender essa diferença pode evitar decisões apressadas e dar mais segurança ao planejamento financeiro.

Qual a importância da liquidez geral na gestão financeira?

Mais do que um simples número em um relatório, a liquidez geral serve como um termômetro da saúde financeira da empresa e como um sinalizador para a gestão estratégica. 

Este indicador permite que profissionais de finanças:

  • Antecipem riscos de insolvência;
  • Planejem o pagamento de dívidas de longo prazo com mais segurança;
  • Evitem surpresas no fluxo de caixa futuro;
  • Conduzam negociações mais sólidas com bancos, fornecedores e investidores;
  • Suportem decisões estratégicas com mais embasamento.

Em resumo: a liquidez geral oferece uma visão estratégica da capacidade de pagamento da empresa, ajudando a tomar decisões mais seguras sobre investimentos, financiamentos e expansão.

Além disso,o acompanhamento frequente desse indicador complementa a análise de KPIs financeiros, apoiando um planejamento mais robusto.

Qual a fórmula da liquidez geral?

Antes de aplicar o indicador na prática, vale entender como ele é calculado. A fórmula da liquidez geral considera os ativos e passivos de curto e longo prazo da empresa, oferecendo um retrato completo da sua capacidade de pagamento.

Sendo assim, a fórmula da liquidez geral é a seguinte:

Liquidez geral = (Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo) ÷ (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante)

Em que:

  • Ativo Circulante: recursos disponíveis ou que serão convertidos em caixa no curto prazo (ex: contas a receber, caixa, aplicações financeiras de curto prazo);
  • Ativo Realizável a Longo Prazo: direitos que serão recebidos no futuro, em prazos superiores a 12 meses (ex: contratos de longo prazo);
  • Passivo Circulante: obrigações que devem ser pagas no curto prazo (ex: fornecedores, impostos a pagar, salários);
  • Passivo Não Circulante: dívidas e compromissos de longo prazo (ex: empréstimos de longo prazo, debêntures).

Como calcular a liquidez geral na prática?

Para que a fórmula faça sentido no dia a dia, é importante contextualizar seu uso.

Antes de partirmos para um exercício prático, vale relembrar como se calcula a liquidez geral: deve-se somar os ativos (de curto e longo prazo) e então dividir pelo total de passivos (também de curto e longo prazo). 

Agora imagine uma empresa que deseja avaliar sua saúde financeira antes de decidir por um novo investimento de expansão. Para isso, seu diretor financeiro precisa entender se a companhia está em condições de honrar as dívidas contratadas sem comprometer o caixa da operação.

Considere os seguintes valores:

  • Ativo Circulante: R$ 500.000
  • Ativo Realizável a Longo Prazo: R$ 300.000
  • Passivo Circulante: R$ 400.000
  • Passivo Não Circulante: R$ 200.000

Aplicando a fórmula: Liquidez geral = (500.000 + 300.000) ÷ (400.000 + 200.000).

O resultado será: 800.000 ÷ 600.000 = 1,33.

Então, neste caso fictício, a empresa possui R$ 1,33 em ativos para cada R$ 1,00 de obrigações totais. Isso significa uma situação confortável, sugerindo que o negócio tem margem para arcar com compromissos de curto e longo prazo, o que contribui para decisões mais seguras sobre planos de crescimento para a empresa.

Contudo, é importante lembrar que a interpretação da liquidez geral depende do contexto do negócio e do setor. Em empresas com ciclos longos de capital (como a construção civil), índices mais elevados geralmente são mais desejáveis. Já em negócios com alta rotatividade (como o varejo), índices mais modestos podem ser considerados saudáveis.

Em todos os casos, automatizar a prestação de contas ajuda a garantir que os dados utilizados na apuração da liquidez sejam atualizados e precisos. Assim, o índice de fato refletirá a realidade da companhia.

Diferença entre liquidez geral, corrente e seca

Além da liquidez geral, existem outros tipos de liquidez que complementam a análise da saúde financeira da empresa: a liquidez corrente e a liquidez seca. Cada uma dessas métricas tem um foco diferente, ajudando a avaliar aspectos distintos da capacidade de pagamento e do equilíbrio financeiro no curto e no longo prazo.

A liquidez corrente mede a capacidade de a empresa pagar suas dívidas de curto prazo com os ativos que possui no mesmo horizonte. Já a liquidez seca faz um recorte mais conservador, desconsiderando os estoques, que podem ter menor capacidade de conversão imediata em caixa.

Embora relacionadas, essas métricas oferecem diferentes perspectivas:

IndicadorO que consideraFoco
Liquidez geralAtivos e passivos de curto e longo prazoVisão de longo prazo da capacidade de solvência
Liquidez correnteApenas ativos e passivos circulantesCapacidade de pagamento no curto prazo
Liquidez secaExclui estoques dos ativos circulantesCapacidade imediata de pagamento, desconsiderando ativos de baixa liquidez

Quando utilizar cada um dos indicadores:

  • Liquidez corrente: para o dia a dia e tomada de decisões operacionais;
  • Liquidez seca: para cenários mais conservadores ou em empresas com grande volume de estoque;
  • Liquidez geral: para planejamento estratégico, avaliação da saúde financeira em médio/longo prazo e suporte a decisões de investimento.

Como a Paytrack contribui para uma gestão financeira mais eficiente e uma melhor análise de liquidez?

A Paytrack não calcula diretamente a liquidez geral, mas tem um papel fundamental na base que sustenta esse tipo de análise: a confiabilidade dos dados. Afinal, não adianta ter uma fórmula precisa se as informações que alimentam os indicadores estão descentralizadas, desatualizadas ou mal classificadas.

Com as soluções da Paytrack, empresas fortalecem o controle sobre passivos operacionais, o controle de despesas corporativas e a previsibilidade de caixa. E tudo isso impacta diretamente a qualidade dos dados que alimentam os indicadores de liquidez.

Um bom exemplo disso é a antecipação de despesas com passagens e hospedagens para viagens corporativas. Ao comprar com antecedência, a empresa não apenas economiza com tarifas mais baixas, como também transforma gastos eventuais em compromissos previsíveis, que já entram no planejamento financeiro. Isso melhora a projeção de caixa, fortalece o planejamento de longo prazo e contribui para uma liquidez geral mais estável.

Nós podemos ajudar sua empresa a:

  • Organizar e categorizar despesas corporativas: facilita a classificação correta das obrigações no passivo;
  • Aprimorar sua previsibilidade de caixa: com relatórios detalhados de despesas programadas e adiantamentos, ajudando a planejar o fluxo futuro;
  • Realizar a integração com ERPs e sistemas financeiros: assegura consistência dos dados utilizados na apuração de liquidez;
  • Automatizar a prestação de contas: reduz erros e melhora a qualidade da informação financeira;
  • Monitorar KPIs e indicadores de despesas: complementa a análise global da saúde financeira..

Gestão de liquidez começa com controle, previsibilidade e dados confiáveis

Entender e acompanhar a liquidez geral é essencial para uma gestão financeira estratégica. Mas isso só é possível quando se conta com processos bem estruturados, dados confiáveis e uma visão clara das obrigações da empresa.

Se você busca transformar a análise de liquidez em uma ferramenta efetiva de gestão — e não apenas em um número de relatório — o caminho começa na base: organizar, automatizar e integrar seus dados financeiros

E a Paytrack oferece as soluções ideais para sua empresa colocar isso em prática com eficiência.

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