GMD: o que é e como aplicar na gestão de despesas?

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Mulher em sua mesa de escritório com notebook aberto com planilhas. Além disso, está com o celular na mão fazendo cálculos sobre o GMD (Gerenciamento Matricial de Despesas).

Como sua empresa controla seus gastos? Esse processo é um dos principais desafios da alta gestão financeira, especialmente em empresas com múltiplos centros de custos e lideranças decisórias. Nesse cenário, o GMD (Gerenciamento Matricial de Despesas) se destaca.

Esse termo se refere a uma abordagem estratégica que ajuda gestores a descentralizar gastos, mantendo visibilidade, controle e responsabilidade compartilhada. O GMD implementa uma nova cultura de gestão, agora orientada por dados confiáveis e alinhada às políticas da empresa.

No entanto, muitas empresas ainda desconhecem o poder por trás do Gerenciamento Matricial de Despesas. Portanto, leia este artigo e confira tudo sobre essa metodologia e como ela se aplica no ambiente corporativo.

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O que é GMD (Gerenciamento Matricial de Despesas)?

O GMD, ou Gerenciamento Matricial de Despesas, é uma ferramenta de controle financeiro que descentraliza a tomada de decisão sobre gastos, compartilhando a responsabilidade entre diferentes áreas e lideranças de uma empresa.

Ou seja, em vez de concentrar as aprovações somente no setor financeiro ou na diretoria, o GMD permite que os gestores de cada área ou centro de custo participem ativamente da gestão orçamentária, tendo como base as metas e políticas definidas.

Na prática, cada despesa pode ser analisada por duas dimensões principais: a origem do custo e quem é o responsável por autorizá-lo. Essa estrutura promove uma visão mais transparente, colaborativa e estratégica da gestão financeira corporativa.

O GMD aproxima o responsável por gastar de quem controla os gastos, promovendo assim uma cultura de responsabilidade compartilhada de despesas. Com isso, a empresa passa a obter maior precisão no uso dos recursos e mais clareza sobre onde, como e por que está investindo.

Leia também: Indicadores de despesas corporativas para acompanhar em 2025

Como funciona o GMD na prática?

A implementação do GMD consiste na combinação de duas visões complementares: os centros de custo e os centros de responsabilidade.

Essa abordagem faz com que os gestores acompanhem cada despesa de forma granular, atribuindo quem gastou, em qual área, com qual finalidade e dentro de qual política.

Na prática, funciona da seguinte forma:

1. Estruturação de centros de custo e centros de responsabilidade

O centro de custo representa onde determinada despesa será, de fato, contabilizada. Por exemplo: vendas, marketing, TI, projetos ou filiais.

Já o centro de responsabilidade identifica quem é o responsável por tomar decisões e responder por aquele gasto. Normalmente, são os gestores, coordenadores ou diretores que possuem o poder de aprovação.

Essa análise completa proporciona uma maior clareza tanto sobre a origem quanto sobre o propósito de cada despesa corporativa.

2. Regras e políticas parametrizadas

Com o Gerenciamento Matricial de Despesas, a empresa define políticas específicas para cada área, projeto ou perfil de colaborador. Isso é fundamental, pois evita excessos e reduz inconsistências, além de garantir maior alinhamento com os objetivos estratégicos da organização.

3. Fluxos de aprovação inteligentes

O GMD faz com que cada solicitação de gasto (reembolsos, adiantamentos, viagens corporativas ou uso de cartão corporativo) passa por uma trilha de aprovação que leva em consideração todas as lideranças envolvidas.

Fluxos de aprovações inteligentes garantem maior conformidade com a política de despesas corporativas, sem burocracia excessiva.

4. Visibilidade total por alçada e categoria

No dia a dia corporativo, o GMD permite que os gestores monitorem, em tempo real, todos os gastos sob sua responsabilidade. Eles podem ser segmentos por:

  • Equipe ou colaborador;
  • Tipo de despesa;
  • Projeto ou centro de custo;
  • Período ou orçamento alocado.

Essa visão segmentada evita gastos desnecessários, falta de conformidade com a política e até mesmo fraudes.

5. Prestação de contas orientada por dados

Ao implementar Gerenciamento Matricial de Despesas, o processo de prestação de contas deixa de ser apenas uma exigência do setor financeiro e passa a ser uma responsabilidade de cada líder.

Por meio de relatórios e painéis analíticos, os gestores podem rastrear o histórico de decisões, identificar desvios e propor soluções.

Quais os benefícios de adotar o GMD na empresa?

Implementar o GMD na gestão corporativa traz ganhos que vão além do controle financeiro. Afinal de contas, essa abordagem promove uma mudança na forma com a qual os recursos são gerenciados, estimulando uma cultura de transparência, eficiência e corresponsabilidade.

Dentre os principais benefícios do Gerenciamento Matricial de Despesas, podemos destacar:

  • Descentralização controlada das decisões de gastos, oferecendo maior agilidade e autonomia para as áreas;
  • Redução de desperdícios e desvios, resultados da responsabilização direta dos gestores sobre seus orçamentos;
  • Visão multidimensional das despesas, o que permite a realização de análises por centro de custo, área, projeto, colaborador ou filial;
  • Governança financeira robusta, composta por dados rastreáveis que sustentam auditorias, compliance e tomada de decisões;
  • Alinhamento entre planejamento financeiro e execução operacional, visto que existe uma maior proximidade entre quem aprova e quem executa;
  • Maior engajamento das lideranças na gestão de custos e na conformidade com as políticas corporativas;
  • Tomadas de decisão mais estratégicas, visto que os gestores possuem acesso a indicadores reais e visibilidade em tempo real dos gastos.

Com a ferramenta tecnológica certa, como é o caso da Paytrack, todos os benefícios podem se tornar mais viáveis de forma escalável, segura e integrada.

Como o GMD fortalece a governança e a cultura de responsabilidade sobre os gastos?

O Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD) proporciona uma nova forma de pensar a gestão financeira corporativa. Agora, ela passa a ser descentralizada, orientada por dados e com responsabilidade distribuída.

Desse modo, esse modelo contribui diretamente para aumentar o nível de governança corporativa, o que fortalece pilares como transparência, o compliance e a eficiência na prestação de contas. A seguir, entenda melhor o papel do GMD:

Responsabilidade compartilhada

Empresas maduras compartilham a responsabilidade sobre os gastos com quem está na linha de frente das decisões. No GMD, cada gestor ou centro de responsabilidade possui autonomia para aprovar despesas, mas também é cobrado por resultados.

Esse modelo reduz a distância que antes havia entre quem gasta e quem controla, fortalecendo o senso de ownership em todas as áreas. Agora, as lideranças deixam de ser apenas executoras e passam a atuar como corresponsáveis pela área financeira da empresa.

Na prática, isso resulta, principalmente, em menos decisões baseadas em interesses isolados ou urgências de momento.

GMD no compliance e na prestação de contas

Com o GMD, o compliance deixa de ser um processo burocrático e passa a fazer parte do dia a dia dos gestores. Afinal, esse modelo exige:

  • Políticas claras e aplicáveis por centro de custo ou por perfil de colaborador;
  • Acompanhamento individualizado das despesas, com dados rastreáveis e documentados;
  • Prestação de contas por alçada, com trilhas de aprovação e logs de decisão.

Desta forma, pilares como auditoria são fortalecidos, evitando a ocorrência de fraudes e inconsistências. Além disso, a empresa pode se preparar para responder rapidamente a fiscalizações, auditorias internas ou externas.

Cultura orientada por dados

Um dos principais ganhos do GMD é a substituição da subjetividade por indicadores financeiros concretos. Com isso, os gestores passam a ter acesso a dashboards com dados segmentados, o que permite análises inteligentes e decisões baseadas em evidências.

Ter esse tipo de visão no dia a dia da empresa é fundamental, pois evita erros, facilita o planejamento e antecipa problemas. Além disso, o GMD promove uma cultura onde os dados são vistos como ativos estratégicos, usados especialmente para justificar decisões.

Confira: Fechamento do mês empresarial: saiba o que é

Como a Paytrack apoia a estruturação de uma gestão de despesas eficiente?

Adotar o Gerenciamento Matricial de Despesas exige bem mais do que uma mudança cultural, mas também demanda estrutura, dados confiáveis e tecnologia especializada. Nesse momento, a Paytrack se apresenta como uma aliada estratégica.

Isso porque a plataforma da Paytrack oferece tudo o que uma empresa precisa para implementar o GMD com eficiência e segurança:

  • Dashboards inteligentes e personalizáveis;
  • Visibilidade segmentada das despesas;
  • Políticas de gastos automatizadas;
  • Relatórios e alertas proativos;
  • Integração nativa com ERPs.

Com a Paytrack, sua empresa ganha benefícios como autonomia com controle, descentralização com visibilidade e velocidade com compliance. É a estrutura ideal para colocar o GMD em prática e alinhada à realidade de cada operação

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