Os impactos causados pela pandemia nas política de viagens corporativas

Você sabe quais foram os impactos da pandemia nas viagens corporativas da sua empresa? Esse foi um dos temas debatidos por participantes do LACTE 17, evento que reúne o segmento de eventos, viagens e mobilidade corporativa.

Muito se discutiu em 2021 sobre a retomada das viagens corporativas. 

A expectativa para voltar a fazer eventos presenciais, viagens a negócios e visitas ao cliente, por exemplo, vão de encontro com a preocupação em manter os colaboradores em segurança, prezando pelo duty of care e investindo em novas políticas de viagens corporativas.

Confira o artigo para saber o que outras empresas já estão aplicando nas suas políticas de viagens corporativas para se adaptar às mudanças que a pandemia trouxe.

Perspectiva das viagens corporativas em 2022

Uma pesquisa realizada pela Alagev, em conjunto com a FecomercioSP, divulgada no Lacte 17, aponta que o setor de viagens corporativas faturou R$ 48,6 bilhões em 2021. 

Comparado a 2019, ano que antecedeu a pandemia, o faturamento foi 47,6% abaixo. Contudo, em relação a 2020, houve um crescimento de 46%.

No entanto, para 2022 é esperado um aumento de 38% nas viagens corporativas, chegando ao patamar de 1 trilhão de dólares, segundo GBTA (Global Business Travel Association.

A recuperação continuará em 2023 e deve ser completa até 2024, quando a previsão de fechamento global é de 1,48 trilhão de dólares.

Como a pandemia impactou as políticas de viagens corporativas?

As mudanças globais que a pandemia gerou afetaram também as viagens corporativas. Com isso, foi preciso olhar para as políticas de viagens e entender as necessidades atuais. Confira o que as empresa estão adaptando na gestão de viagens:

Aumento da preocupação com o compliance

Quando falamos em política de viagens corporativas, não podemos deixar de lado o compliance. Pois de nada adianta ter regras bem definidas se elas não são cumpridas. A preocupação com o compliance aqui entra como uma forma de garantir que as viagens corporativas sejam feitas não só com transparência financeira, como também do jeito certo.

Diminuição no fluxo de aéreos

Muitas empresas optaram por, sempre que possível, substituir o aéreo por deslocamento terrestre, visando mais segurança para o colaborador e também uma economia, já que as passagens aéreas estão mais caras devido a alta do dólar.

Acompanhamento do mérito da viagem

A viagem é realmente necessária? O número de colaboradores na mesma viagem pode ser menor? Cuidados como esse estão cada vez mais presentes na gestão de viagens, visando diminuir custos e riscos aos colaboradores.

Protocolos de segurança sanitária

Com a pandemia, muitos ambientes deixaram de ser compartilhados, como quartos duplos em hospedagens durante as viagens a trabalho. Um outro cuidado tomado pelas empresas é evitar viagens internacionais pois o risco pode ser maior, como um aéreo mais extenso ou até barreiras sanitárias, que ocorreram no auge da pandemia.

Gestão de bilhetes não voados

Como evitar perdas financeiras? Como garantir que o colaborador não terá um imprevisto? O que fazer quando a viagem for remarcada? Devido a baixa nos números de viagens nas empresas, alguns gestores conseguiram tempo para revisar processos e, com isso, olhar para os bilhetes não voados. 

Cuidado com a antecedência de viagens

Comprar com antecedência está aumentando as remarcações e os custos, pois o colaborador corre o risco de estar com COVID-19 na época da viagem, o evento mudar de data ou o voo ser cancelado. Entender como sua empresa pode adaptar o período de compra é extremamente importante.

Foco no Duty of care

O duty of care, ou seja, os deveres da empresa em cuidar do colaborador, faz parte da gestão de viagens e precisa estar cada vez mais presente. Algumas ações acima, como os protocolos de segurança, fazem parte desse cuidado para manter o bem-estar, integridade e segurança durante a viagem corporativa.

Digitalização da gestão de políticas de viagens

Um facilitador para a gestão de políticas de viagens corporativas tem sido o uso da tecnologia. Travel techs, como a Paytrack, apoiam colaboradores e gestores de viagens e financeiros para garantir que as passagens foram compradas no tempo correto e que os gastos durante a viagem estão dentro das regras da empresa para o reembolso, por exemplo.

Como foi o LACTE 17

O evento LACTE, organizado pela Alagev, teve sua 17º edição em 2022, com o tema “Build Back Better TOGETHER”, visando dialogar com a reconstrução do mercado de viagens.

A Paytrack esteve presente no LACTE 17 e ministrou o minilab “Travel Techs, mitos e verdades”, em conjunto com outras empresas, fazendo uma discussão híbrida, presencial e online, sobre os medos de inovar na gestão das viagens corporativas e como derrubar as barreiras internas nas empresas para contratar uma Travel Tech.