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Como aplicar o ESG na gestão de viagens corporativas

“O ESG na gestão de viagens corporativas envolve questões de sustentabilidade e compliance. Além disso, é papel da empresa garantir que tais deslocamentos sejam realizados de forma segura, sempre prezando pela responsabilidade social da empresa. “

 

Implementar os princípios ESG na gestão geral de um negócio é uma prática que se torna cada vez mais indispensável. A sigla, que é formada pelas iniciais de Environmental (ambiental), Social (social) e Governance (governança), ajuda o público e os investidores a terem uma visão mais certeira sobre o compromisso da empresa com fatores que vão além de interesses comerciais. 

Para fazer real diferença, o ESG deve ser implementado de forma estrutural, e não apenas pontual. Suas diretrizes devem ser parte intrínseca de todas as atividades realizadas em nome da empresa, desde procedimentos internos até as visitas a clientes e fornecedores. Com a discussão sobre a retomada das viagens corporativas em alta, é preciso pensar nos impactos ambientais, sociais e de governança. 

O ESG na gestão de viagens corporativas envolve questões de sustentabilidade e compliance. Além disso, é papel da empresa garantir que tais deslocamentos sejam realizados de forma segura, sempre prezando pela responsabilidade social da empresa. 

 

Complicado? Nem tanto! Neste post, vamos exemplificar como cada elemento presente na sigla ESG pode ser aplicado nesse tipo de gerenciamento. Continue lendo para saber mais!

 

E: Meios de tornar as viagens corporativas mais sustentáveis

 

Quando falamos em ESG, o primeiro ponto que deve ser levado em consideração na gestão de viagens corporativas é a sustentabilidade. O termo dialoga diretamente com environmental, que mede os impactos ambientais causados por cada movimentação da empresa. Como você sabe, as viagens envolvem gastos e atividades que podem afetar o meio-ambiente. 

A maioria das soluções para amenizar tais impactos envolvem o uso inteligente de tecnologia. O uso de recursos já implementados em nosso cotidiano, como as videoconferências, podem simplesmente eliminar a necessidade de tais viagens sequer acontecerem. Com esse simples gesto, elimina-se a necessidade de emissão de carbono causada por deslocamentos. 

Caso a viagem seja absolutamente necessária, aplicativos específicos podem ser implementados para calcular rotas mais curtas, amenizando os impactos ambientais e, ainda, é importante engajar os envolvidos e incentivar práticas como o compartilhamento de transporte. Além disso, muitas empresas já trabalham com o chamado orçamento de carbono.

Outro ponto, que é bastante interessante, é a escolha dos hotéis, restaurantes e empresas aéreas que farão parte da viagem. É importante buscar fornecedores que tenham as mesmas preocupações que a sua empresa, ou seja, que também levem o ESG a sério. Esse é um exemplo prático de como a aplicação do ESG pode gerar mais oportunidades para qualquer negócio. 

Por fim, mas não menos importante, é necessário refletir sobre os resíduos físicos gerados pela viagem. Nesse caso, especificamente, estamos falando da emissão dos recibos necessários para o controle interno de gastos. Com um sistema de gestão qualificado, você pode digitalizar tais documentos, eliminando a necessidade de utilizar papel. Como você vai ver, essa prática também é importante para a governança e transparência.

 

S: Impacto social das viagens corporativas

 

A segunda letra do ESG é uma das que apresenta maior relevância nos últimos tempos, especialmente no Brasil. A responsabilidade social das empresas não envolve apenas a forma como elas lidam com pautas sociais externas ou como desenvolvem seus produtos e serviços. Na verdade, tem muito a ver com as políticas adotadas tendo em vista o corpo de colaboradores. 

Hoje, é finalmente consenso que a diversidade dentro da empresa é um fator extremamente positivo. A criação de uma cultura interna que combata noções ultrapassadas, como machismo, racismo e capacitismo, se faz absolutamente necessária. Mais do que isso, contudo, é preciso garantir que todos os membros do time tenham experiências seguras durante suas viagens. 

Infelizmente, nem sempre é o que acontece. Olhemos, por exemplo, para o caso das mulheres. Embora seja possível observar avanços no sentido da participação feminina em viagens corporativas, o panorama geral ainda está longe do ideal. De acordo com uma pesquisa do GBTA, cerca de 71% das profissionais mulheres envolvidas em viagens sentem-se menos seguras que seus colegas masculinos.

Não é difícil entender os motivos. Em outra pesquisa, conduzida pela Maiden Voyage, mais de 31% das entrevistadas afirmaram já ter sofrido algum tipo de assédio enquanto representavam suas empresas no campo. É urgente pensar em formas para reverter esse cenário, e o primeiro passo é reconhecer a importância do assunto. 

A partir disso, o caminho natural é dar prioridade à segurança das profissionais femininas, buscando por hotéis ou métodos de transporte considerados mais seguros. Além disso, contribuir e incentivar ações de conscientização também é fundamental, de modo a alertar as viajantes sobre os riscos e, principalmente, sobre as medidas tomadas para evitá-los. 

 

G: Compliance, ética e transparência na gestão de viagens

 

Os desafios da governança corporativa não são poucos, especialmente em um cenário pós-pandêmico. Para cumprir os conceitos desenhados pelo ESG, contudo, é preciso encará-los e superá-los. Tanto no contexto das viagens corporativos, quanto em um cenário mais geral, transparência e controle são as palavras-chave. 

Aqui, a tecnologia se mostra mais uma vez uma aliada poderosa. Sistemas de gestão de viagens podem ser utilizados para controlar todos os gastos envolvidos em uma dessas empreitadas corporativas. Recibos digitalizados podem ser enviados instantaneamente para os responsáveis por controlar despesas e realizar os reembolsos necessários. 

O sistema poderá, também, centralizar todos os itens necessários para garantir transparência na gestão das viagens. 

Os hotéis selecionados, os colaboradores envolvidos, os tipos de transporte utilizados, as despesas autorizadas… tudo isso fica disponível às mãos do gestor, que pode tomar decisões eficientes para manter o compliance e garantir a saúde financeira do negócio. Além disso, se necessário, fica mais fácil realizar uma auditoria interna.

Aplicar as ideias do ESG na gestão de viagens corporativas é imperativo para qualquer negócio que busque se manter atualizado diante do atual cenário comercial. Os impactos sociais e ambientais gerados por essas atividades devem ser levados a sério, assim como os fatores de governança. Para cobrir todos esses pontos, nada melhor do que investir nas melhores soluções de tecnologia. 


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