5 tendências das viagens corporativas pós-pandemia
Enquanto nos encaminhamos para uma normalização pós-pandemia, a retomada das viagens corporativas já é uma realidade em diversas companhias. Naturalmente, as restrições causadas pelo Covid-19, assim como os impactos na gestão financeira das empresas, obrigam gestores a encontrar formas de se adaptar a um cenário cheio de mudanças.
Para garantir a segurança e satisfação dos viajantes, é preciso saber o que eles esperam desse retorno e investir em recursos capazes de cumprir essas expectativas. Contudo, também é fundamental prezar pela governança do negócio, evitando gastos desnecessários e adotando soluções para reduzir os custos e aumentar a eficiência de cada viagem.
Todo esse processo envolve uma série de decisões que só podem ser tomadas se você tiver um conhecimento geral sobre o que está por vir. Se você quer aprender mais, chegou ao lugar certo. Neste texto, vamos apresentar 5 das tendências mais relevantes para a gestão das viagens corporativas pós-pandemia. Acompanhe!
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1. As viagens corporativas continuarão relevantes
Em um primeiro momento, a necessidade de isolamento social e consequente restrição nas viagens corporativas deixou qualquer negócio apreensivo. Contudo, as empresas que contavam com uma infraestrutura tecnológica de qualidade rapidamente se adaptaram ao novo cenário. Muitas foram tão bem-sucedidas que certamente manterão alguns dos procedimentos adotados para o trabalho remoto.
Contar com videoconferências para reuniões mais curtas, por exemplo, se mostrou uma forma efetiva de otimizar a rotina de trabalho e evitar gastos com deslocamento. A flexibilidade nos horários também é frequentemente citada como fator positivo pelos colaboradores. Nada disso significa, contudo, que as viagens corporativas perderam seu valor.
O 2021 State of Corporate Travel & Expense, estudo realizado pela Skift, demonstra que 88% dos viajantes corporativos consideram essa atividade essencial para o crescimento da companhia. Para 86% dos gerentes de viagens, a resposta é a mesma. Tudo indica, portanto, que a prática continuará sendo parte essencial dos esforços comerciais de diferentes negócios.
A mudança prevista é em relação à intensidade. O retorno das viagens deve ocorrer de forma gradual, de modo a dar tempo para que todos possam se adaptar aos novos protocolos. Além disso, a familiaridade com o trabalho remoto permite que os decisores sejam mais rígidos em relação à aprovação das viagens, que passam a ser mais criteriosas do que o habitual.
2. Haverá mais foco em resultados
Se as viagens corporativas continuam importantes, mas passam a ocorrer com menor frequência, o caminho natural é adotar medidas para aumentar os resultados alcançados. Isso envolve um esforço mais concentrado na preparação dos colaboradores aptos a viajar, grupo que ainda será reduzido nos primeiros meses da retomada.
Para tal, pode ser necessário deixar a redução de gastos em segundo plano, pelo menos em alguns casos. É esperado, por exemplo, que o preço dos voos comerciais se mantenham altos durante algum tempo, mas a frequência menor de viagens permite que os gestores financeiros aprovem um investimento maior em passagens.
3. Gestores precisarão se preocupar mais com o Duty of Care
Se o Duty of Care, ou Dever de Cuidar, já era um dos pontos mais importantes para um gestor de viagens, a tendência é que a situação se intensifique. O estudo da Skift indicou ainda o surgimento de uma nova preocupação dos viajantes, o risco de infecção por Covid ou outras doenças. Para 62% dos respondentes, apesar de nova, esta é a principal preocupação no momento.
Além disso, outra parte do estudo questionou quais políticas de viagens os colaboradores consideravam mais importantes para que se sentissem confortáveis em retornar às atividades.
38% dos entrevistados destacaram novos procedimentos de limpeza e segurança dos fornecedores envolvidos na viagem. O Duty of Care nunca esteve em tanta evidência.
Para garantir a segurança e satisfação do viajante, há uma clara demanda por políticas rigorosas de higiene, tanto nos processos internos, quanto na seleção de parceiros e fornecedores. Supri-la é imprescindível para acompanhar os novos rumos das viagens corporativas.
4. Empresas devem adotar mais tecnologias para otimizar viagens
Antes da pandemia, a transformação digital já se mostrava um fenômeno imparável, causando mudanças profundas nas operações de empresas de todos os setores. Hoje, a adoção de tecnologias eficientes não é apenas um diferencial, mas uma necessidade. Apenas assim é possível otimizar o controle das viagens e dos gastos envolvidos no processo.
O uso de meios de pagamento digitais, por exemplo, pode revolucionar a forma como as empresas lidam com a gestão de despesas e reembolsos. A modalidade permite que a gestão dê ao viajante os recursos necessários para a viagem sem envolver a distribuição de dinheiro físico ou depósitos em sua conta corrente, o que facilita o trabalho de governança.
Além disso, há a possibilidade de utilizar a tecnologia contactless, que permite que as transações sejam realizadas via aproximação ou aplicativo, evitando o contato físico. Trata-se de uma medida que, além de otimizar o procedimento, atua em favor da higiene e segurança dos viajantes.
Sistemas de gestão também estão em alta. Um software adequado pode ser o que você precisa para centralizar as informações e obter o controle necessário sobre as solicitações e atividades das equipes.
5. Passaporte de vacinação devem ser implementados
Ainda falando sobre tecnologia, os passaportes de vacinação estão em discussão e é provável que se tornem um item indispensável para garantir o deslocamento dos colaboradores.
Basicamente, trata-se de um aplicativo que reúne todas as informações de saúde da pessoa, de modo a comprovar seu status de imunização e armazenar os testes de COVID necessários para embarque. Assim, ao embarcar em um avião ou desembarcar em um determinado local, basta apresentar uma espécie de carteirinha virtual.
Clientes da American Airlines, por exemplo, podem agilizar toda a parte burocrática utilizando o aplicativo VeriFLY, que gera um QR code para liberar o acesso de passageiros com testes e vacinas em dia.
As viagens corporativas pós-pandemia prometem trazer uma série de desafios para gestores de RH e do setor financeiro. Além de atender às novas demandas dos viajantes, é preciso garantir que a companhia adote políticas seguras e responsáveis, otimizando o controle sobre despesas e eventuais reembolsos.
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