A taxa de embarque é um valor fixo de uma tarifa aeroportuária que todas as pessoas devem pagar para usar a infraestrutura do aeroporto, independentemente do destino ou da companhia aérea.
É, portanto, um custo adicional obrigatório cobrado em todas as passagens aéreas. E que, muitas vezes, causam dúvidas na gestão de viagens corporativas.
De todo modo, compreender o que é e como funciona a taxa de embarque é fundamental para controlar custos e fazer a prestação de contas assertivas.
Pensando nisso, o objetivo desse artigo é explicar o que é taxa de embarque, qual é o valor e por que é cobrada, além de explorar como criar um sistema de controle efetivo dessas taxas em viagens corporativas.
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O que é taxa de embarque e por que ela é cobrada?
A taxa de embarque é uma tarifa obrigatória que financia a manutenção e operação da infraestrutura aeroportuária. O valor não é fixo e varia conforme o aeroporto de destino.
Quer dizer, essa taxa existe para custear serviços essenciais como:
- Manutenção de pistas, terminais e equipamentos de segurança
- Operação de sistemas de navegação aérea
- Serviços de bombeiros e emergência médica
- Limpeza e conservação das instalações
- Segurança patrimonial e controle de acesso
Em resumo, é uma taxa de embarque que garante que os aeroportos tenham recursos para manter padrões de segurança e qualidade exigidos pela aviação civil.
A taxa de embarque é obrigatória ou opcional?
A taxa de embarque é completamente obrigatória. Então, em regra, não existe possibilidade de isenção ou dispensa para passageiros convencionais.
Apenas em alguns casos específicos, como crianças menores de 2 anos que viajam no colo, podem existir isenção total ou parcial.
Como a taxa de embarque aparece na passagem?
A taxa pode aparecer de duas formas no bilhete aéreo:
- Integrada: o valor já vem embutido no preço total da passagem, sem discriminação separada
- Discriminada: a taxa aparece como um item separado da composição do preço, sendo mais fácil identificar qual é o valor específico
Quem recolhe e administra a taxa de embarque?
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) e as concessionárias privadas de aeroportos são responsáveis por recolher e administrar a taxa de embarque. Desse modo, cada aeroporto define seu próprio valor, respeitando os limites estabelecidos pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
As companhias aéreas atuam apenas como intermediárias, coletando o valor no momento da compra e repassando para a administradora aeroportuária. Por isso, a taxa independe da empresa aérea, é o aeroporto de origem que determina o valor.
Qual o valor médio da taxa de embarque no Brasil?
O custo da taxa de embarque varia significativamente entre os aeroportos no Brasil. A seguir, confira quais são os valores médios dos principais terminais:
Aeroportos com taxas mais altas
Os aeroportos com as taxas de embarque mais alta são:
- Aeroporto Santos Dumont (RJ): R$ 42,83
- Aeroporto Internacional do Galeão (RJ): R$ 39,67
- Aeroporto de Congonhas (SP): R$ 37,15
- Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP): R$ 35,94
Aeroportos com taxas intermediárias
As taxas de embarque de valor intermediário são dos seguintes aeroportos:
- Aeroporto Internacional de Brasília (DF): R$ 28,45
- Aeroporto Internacional de Salvador (BA): R$ 26,78
- Aeroporto Internacional de Recife (PE): R$ 25,92
Aeroportos com taxas menores
As menores taxas de embarque são dos aeroportos:
- Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE): R$ 18,67
- Aeroporto Internacional de Manaus (AM): R$ 16,34
- Aeroporto Internacional de Cuiabá (MT): R$ 15,28
Como funciona o reembolso da taxa de embarque
O reembolso da taxa de embarque segue as mesmas regras aplicadas às passagens aéreas.
Isso significa que, quando um voo é cancelado ou não utilizado, a taxa pode ser reembolsada junto ao valor da passagem, respeitando as políticas de cada companhia aérea.
Portanto, se a empresa ou pessoa tiver direito ao reembolso da passagem, automaticamente também tem direito ao reembolso da taxa de embarque.
Taxa de embarque em viagens corporativas: como controlar?
Em geral, a gestão da taxa de embarque em viagens de negócios requer atenção especial para evitar problemas na prestação de contas e controle orçamentário.
Nesse cenário, os principais desafios são:
- Visibilidade limitada: quando a taxa vem embutida no valor da passagem, fica difícil identificar quanto representa no custo total.
- Múltiplos trechos: viagens com conexões podem gerar várias taxas diferentes, dificultando o controle financeiro.
- Variação entre regiões: a diferença de valores entre aeroportos impacta significativamente o orçamento de viagens.
Algumas estratégias de controle de taxas de embarque em viagens corporativas
Aqui estão algumas dicas de estratégias para controlar taxas de embarques em viagens corporativas:
- Solicite sempre a discriminação completa dos valores ao comprar passagens corporativas.
- Configure alertas de política para viagens que ultrapassem limites estabelecidos pela empresa.
- Centralize as compras em uma plataforma que consolide todos os custos automaticamente.
- Monitore regularmente os gastos por centro de custo e colaborador.
Como a Paytrack ajuda na gestão e conciliação dessas despesas
A Paytrack oferece uma solução completa para gerenciar taxas de embarque e demais custos de viagens corporativas, eliminando a complexidade manual desse processo.
Nesse ponto, os principais benefícios da Paytrack são:
- Consolidação automática: a plataforma consolida todas as tarifas (passagem, taxas e serviços) em um único processo de prestação de contas, eliminando a necessidade de controles separados.
- Integração financeira: os valores são automaticamente integrados nos relatórios financeiros e associados ao centro de custo do colaborador, garantindo rastreabilidade completa.
- Relatórios detalhados: é possível extrair relatórios específicos de gastos com passagens e taxas por projeto, equipe ou período, facilitando análises estratégicas.
- Compliance automatizado: a plataforma oferece parametrização de políticas de reembolso e alertas automáticos para compras fora do padrão estabelecido.
Exemplo prático de gestão de despesas em viagens corporativas com a Paytrack
Imagine um colaborador que está viajando de São Paulo para Salvador. Com a Paytrack, o processo funciona assim:
- Compra: a passagem aérea de R$ 450 + taxa de embarque de R$ 35,94 é registrada automaticamente
- Classificação: o sistema identifica e separa cada componente do custo
- Aprovação: o gestor visualiza o detalhamento completo antes de aprovar
- Relatório: os valores ficam disponíveis nos relatórios por centro de custo
- Compliance: alertas automáticos verificam se a compra está dentro da política de viagem
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