Quando pensamos no tema “sites de turismo”, logo lembramos de várias plataformas que facilitam a vida de quem deseja viajar a lazer. No entanto, será que elas também servem para viagens corporativas?
Hoje, muitas empresas ainda recorrem aos sites de turismo tradicionais para reservar passagens, hotéis e organizar a logística de uma viagem a trabalho. Embora eles ofereçam praticidade e variedade, o uso não controlado pode culminar em efeitos como custos elevados, riscos de compliance e perda de visibilidade sobre os gastos.
Por isso, vamos entender melhor quando utilizar esses sites, principalmente no contexto corporativo, além de reforçar como sua empresa pode ter uma gestão mais segura, eficiente e alinhada às políticas de viagens. Acompanhe!
Aproveite e entre em contato com a Paytrack para descobrir como podemos otimizar os processos de viagens e despesas corporativas da sua empresa:
Quais são os principais sites de turismo no Brasil?
Os sites de turismo ganharam força no Brasil nos últimos anos. Afinal, eles oferecem uma maior praticidade na hora de planejar viagens, comparar preços e reservar serviços.
Contudo, mesmo que sejam amplamente usados para lazer, é essencial entender como cada um deles funciona e avaliar se fazem sentido (ou não) no contexto corporativo, especialmente em empresas que possuem uma alta demanda de viagens.
A seguir, confira alguns dos principais exemplos:
1. Decolar
A Decolar é um dos maiores sites de turismo da América Latina. A plataforma permite a compra de passagens aéreas, reserva de hotéis, aluguel de carros e pacotes de viagens completos.
Dentre suas vantagens, podemos destacar:
- Variedade de fornecedores e opções em um único lugar;
- Possibilidade de comparar preços;
- Parcelar as compras.
É importante ressaltar que a Decolar possui maior foco em vendas para o consumidor final. Ou seja, empresas não possuem acesso a controles de compliance ou relatórios corporativos ricos em informações.
2. Hurb
O Hurb é amplamente conhecido no cenário nacional por oferecer pacotes promocionais e ofertas de última hora, atraindo principalmente viajantes a lazer.
Desta forma, os viajantes encontram benefícios como:
- Preços atrativos em pacotes completos;
- Opções de pagamento facilitados;
- Promoções exclusivas para destinos populares.
No entanto, no contexto corporativo, promoções podem gerar o risco de reservas fora da política de viagens e baixa flexibilidade para reembolsos.
3. Booking.com
O Booking.com é um dos maiores sites de hospedagem do mundo, mas também oferece passagens aéreas e aluguel de carro para os viajantes.
Seus principais diferenciais são:
- Grande rede global de hotéis e acomodações;
- Cancelamento grátis em muitas opções;
- Avaliações detalhadas de outros viajantes.
Para as empresas, a plataforma não oferece controle centralizado das reservas, tampouco relatórios de gastos integrados, o que dificulta o monitoramento de viagens corporativas.
4. CVC
A CVC é uma das maiores operadoras de turismo do Brasil, conhecida principalmente pelos pacotes completos e presença de lojas físicas em diversos estados.
Os viajantes encontram:
- Grande poder de negociação com fornecedores;
- Suporte em loja física e online;
- Possibilidade de pacotes personalizados.
É importante lembrar que a CVC é voltada para o consumidor final, portanto, não possui recursos avançados de gestão ou integração com políticas de viagens.
5. Expedia
A Expedia é uma multinacional com forte presença no Brasil, oferecendo tanto passagens aéreas quanto opções de hospedagem, aluguel de carros e pacotes.
Suas principais vantagens são:
- Plataforma global consolidada;
- Grande variedade de opções;
- Programa de fidelidade (Rewards).
Assim como as demais opções, a plataforma não possui foco em gestão corporativa integrada, o que dificulta a visibilidade consolidada dos gastos.
Como sites de turismo impactam o planejamento de viagens corporativas?
Os sites de turismo revolucionaram a forma com a qual as pessoas planejam suas viagens. Entretanto, no contexto corporativo, eles trazem alguns desafios que impactam o compliance e o controle financeiro das empresas.
Dessa forma, entender tais impactos é fundamental para profissionais como travel managers, CFOs e gestores de viagens. Afinal, eles precisam constantemente equilibrar eficiência operacional e governança na gestão de viagens e despesas corporativas.
Facilidades que podem virar armadilhas
Os sites de turismo oferecem maior autonomia e rapidez para o colaborador reservar suas passagens, o que pode parecer vantajoso em um primeiro momento. No entanto, na prática, isso cria diversos pontos de vulnerabilidade para as empresas.
O primeiro deles é a falta de visibilidade. Os gestores perdem o controle sobre onde, como e quando os recursos são gastos. Isso pode abrir brechas para prejuízos financeiros que comprometem o orçamento de viagens.
Além disso, outro risco são as reservas fora da política. A falta de integração ou validação automática faz com que o colaborador possa escolher opções não permitidas ou mais caras.
Limitações do uso em empresas
As limitações impostas pelos sites de turismo às empresas também devem ser levadas em consideração pelos gestores. Dentre os principais pontos de atenção, podemos destacar:
- Falta de integração com ERPs ou sistemas de gestão de viagens;
- Ausência de relatórios consolidados para análise financeira;
- Não oferecem trilhas de aprovação ou validação de política;
- Dificultam auditorias internas e processos de compliance.
Por isso, o recomendado é deixar essas plataformas somente para lazer. Para o uso corporativo, o ideal é utilizar soluções personalizadas e voltadas para o uso empresarial, como é o caso da Paytrack.
Impacto direto na prestação de contas
Quando o colaborador utiliza um site de turismo fora do fluxo corporativo, as notas fiscais, comprovantes e condições de reembolso podem acabar não atendendo aos requisitos fiscais e contábeis da empresa. Isso traz impactos como:
- Mais tempo gasto na conferência manual de documentos;
- Possíveis reprovações no reembolso;
- Maior exposição a fraudes e gastos não justificáveis.
Ao analisar esses impactos, fica nítido a importância de centralizar o planejamento e as reservas em soluções homologadas e integradas. Isso porque elas garantem total conformidade com a política de viagens e visibilidade financeira.
Leia também: Indicadores de viagens corporativas que você não pode deixar de medir
Como estruturar um processo de compra de viagens corporativas mais seguro?
As empresas que possuem alta demanda de deslocamentos corporativos precisam estruturar um processo robusto de gestão de viagens. Afinal, isso evita problemas de compliance, custos descontrolados e demais riscos operacionais.
Esse processo deve ser pensado a fim de oferecer flexibilidade ao viajante, mas sempre com total controle e visibilidade para o gestor. A seguir, confira algumas dicas importantes:
Defina políticas de viagens claras
O primeiro passo é estabelecer uma política de viagens corporativas detalhada e formalizada. Nesse momento, é importante levar em consideração fatores como:
- Quais canais e plataformas são autorizados para compras de serviços de viagens;
- Limites de gastos para cada categoria (passagem aérea, hospedagem, locomoção);
- Procedimentos de aprovação e quem são os profissionais responsáveis;
- Documentos e comprovantes exigidos.
Essa definição de regras reduz drasticamente o uso de sites de turismo não homologados e garante um maior alinhamento entre os times.
Automatize aprovações e compliance
Atualmente, automatizar processos passou a ser uma necessidade na rotina das empresas. Afinal de contas, o uso de plataformas integradas para a automatização da aprovação acelera as reservas e fortalece o compliance.
Além disso, soluções especializadas em gestão de viagens e despesas corporativas permitem:
- Ter uma trilha de aprovação parametrizável conforme centro de custo, cargo ou unidade;
- Bloqueios automáticos para reservas fora da política;
- Alertas em tempo real para possíveis irregularidades.
A automação reduz o retrabalho entre os times, elimina erros humanos e aumenta a segurança em cada etapa da viagem.
Centralize dados e relatórios
Consolidar os dados em um único sistema é essencial para que CFOs, controllers e travel managers obtenham visibilidade total sobre os gastos relacionados à viagens a trabalho e do comportamento dos viajantes.
A centralização traz vários benefícios para as empresas, como por exemplo:
- Monitoramento contínuo dos KPIs de viagens;
- Identificação de oportunidades de economia e renegociação com fornecedores;
- Visão clara de violações e tendências de uso;
- Preparação facilitada para auditorias internas e externas.
Com dados confiáveis em mãos, os gestores passam a tomar decisões cada vez mais estratégicas e assertivas.
Eduque os colaboradores e crie cultura de compliance
Ter um processo seguro de viagens e despesas corporativas não depende apenas de sistemas e políticas. Ele precisa ser parte da cultura da empresa. Para isso, é preciso:
- Realizar treinamentos periódicos com foco em compliance;
- Criar materiais de comunicação claros e acessíveis (manuais, vídeos, FAQs);
- Reforçar constantemente a importância de seguir os canais oficiais.
Com colaboradores devidamente alinhados e tecnologia robusta, a empresa estará preparada para garantir deslocamentos mais seguros, eficientes e em total conformidade com as diretrizes internas.
Leia e saiba tudo sobre: Taxa de turismo
Como a Paytrack ajuda empresas a controlar os canais de compra de viagens?
Uma vez visto que os sites de turismo devem ser utilizados para fins pessoais, é importante ressaltar o papel da Paytrack na gestão de viagens e despesas corporativas.
Mesmo com políticas de viagens bem definidas, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para garantir que os colaboradores utilizem apenas os canais aprovados. Sem a tecnologia certa, o controle manual se torna inviável e abre espaço para riscos.
A Paytrack foi criada para transformar essa realidade, oferecendo uma plataforma all-in-one que integra gestão de viagens, despesas e políticas em um único ecossistema.
Portanto, com as soluções da Paytrack, sua empresa não apenas automatiza, mas eleva o nível de governança. O resultado é mais economia, segurança e compliance para os processos de viagens corporativas.
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