Os indicadores financeiros são métricas que demonstram o desempenho de uma empresa. Ao analisá-los, é possível entender se o negócio está no caminho certo, fazer um planejamento adequado e tomar decisões bem embasadas.
Esse é um grande diferencial competitivo no mercado. Empresas que orientam suas estratégias com base em dados confiáveis conseguem se preparar melhor para enfrentar desafios, aproveitar oportunidades e crescer de forma sustentável.
Neste artigo, saiba quais são os indicadores financeiros mais importantes e entenda por que você deve acompanhá-los. Confira!
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O que são indicadores financeiros?
Os indicadores financeiros são métricas usadas para avaliar diferentes aspectos da situação econômica de uma empresa. Então, eles podem medir, por exemplo:
- Rentabilidade: quanto a empresa lucra em relação ao que investe ou fatura.
- Liquidez: a capacidade de cumprir compromissos financeiros no curto prazo.
- Eficiência operacional: como a empresa utiliza seus recursos para gerar receita.
- Endividamento: o peso das dívidas no capital total.
Portanto, são ferramentas essenciais para que a gestão tenha visibilidade e controle sobre a saúde financeira do negócio.
Além de apoiar a elaboração dos demonstrativos de fluxo de caixa, demonstrativos de resultado do exercício (DRE) e do balanço patrimonial, os indicadores também servem para compreender o desempenho financeiro da empresa.
Observar os custos operacionais, despesas corporativas, fluxo de caixa e índices de liquidez, entre outras métricas, é fundamental para:
- Ter maior previsibilidade de receitas e gastos;
- Fazer um planejamento orçamentário eficiente;
- Otimizar a gestão dos recursos;
- Identificar gargalos como desperdícios, desvios e fraudes.
Além disso, acompanhar os KPIs financeiros também é estratégico para o negócio, como veremos a seguir. Continue acompanhando!
Leia: O que é Headcount e como usar essa métrica?
Por que acompanhar indicadores financeiros é essencial para sua empresa?
Monitorar os KPIs financeiros vai muito além de uma obrigação contábil ou simples controle das finanças. Acompanhar essas métricas é estratégico para o negócio porque permite:
Tomar decisões melhor embasadas
Em vez de agir apenas com base em percepções subjetivas, a gestão passa a basear as decisões em dados confiáveis.
Com o apoio da tecnologia — como plataformas que automatizam processos, organizam dados e entregam relatórios personalizados —, é muito mais simples e rápido fazer análises da performance financeira da empresa.
Dessa forma, além de melhor embasadas, as ações e estratégias também se tornam mais ágeis e eficazes, ajudando a empresa a alcançar melhores resultados.
Antecipar problemas
O acompanhamento dos indicadores também permite prever riscos, identificar gargalos e antecipar problemas.
Isso é um diferencial competitivo, uma vez que a empresa está melhor preparada para lidar com essas situações, pode fazer um planejamento com base nas análises e reduzir possíveis prejuízos.
Por exemplo: indicadores como liquidez corrente ou margem líquida podem sinalizar dificuldades antes que elas se tornem crises.
Avaliar a eficiência de investimentos
Outra vantagem de monitorar os KPIs financeiros é ter uma visão clara do retorno gerado pelos investimentos.
Indicadores como o ROI e ROE, por exemplo, demonstram o desempenho das ações realizadas.
Desse modo, a gestão consegue compreender o que de fato beneficia o negócio e contribui para o seu crescimento, e o que é apenas um custo que não se converte em resultados tangíveis.
Leia também: Indicadores de despesas corporativas para acompanhar
Definir metas realistas
Traçar metas realistas é essencial para qualquer empresa que deseja evoluir de maneira sustentável.
No entanto, isso só é possível analisando o histórico de desempenho, os resultados passados, o que funcionou e o que não funcionou.
Além disso, observar as tendências também ajuda a avaliar o potencial da empresa para o período e quais investimentos precisam ser feitos para atingir os objetivos.
Comunicar resultados com clareza
Demonstrar confiança e conhecimento aprofundado sobre as finanças da empresa é indispensável para se destacar no mercado e conquistar incentivos.
Ao contar com indicadores sólidos e bem estruturados, é possível construir relatórios e apresentações que demonstrem o desempenho e resultados de forma clara para os sócios e investidores.
Isso não só facilita a visualização e compreensão do contexto financeiro da empresa, como também passa mais credibilidade.
Agora que já vimos qual a importância de acompanhar os indicadores financeiros, confira abaixo quais são os mais importantes!
Confira: Fluxo financeiro: entenda o que é, tipos e como otimizar na prática
15 principais indicadores financeiros para ficar de olho
Existem dezenas de métricas fundamentais para qualquer empresa que queira manter a saúde financeira e alcançar um crescimento sustentável. Destacamos algumas das mais importantes abaixo, confira!
1 – Margem líquida
A margem líquida mostra o percentual de lucro que sobra após descontar todas as despesas, impostos e custos. Quanto maior, melhor, pois significa que a empresa está conseguindo transformar receita em lucro de forma eficiente.
Margem Líquida = (Lucro Líquido / Receita Total) × 100
2 – Margem de contribuição
Indica o quanto cada venda contribui para cobrir os custos fixos e gerar lucro. Uma margem de contribuição saudável mostra que o negócio tem potencial para crescer sem comprometer sua rentabilidade.
Margem de contribuição = Preço de venda – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)
3 – Margem bruta
A margem bruta revela o quanto da receita permanece após deduzir apenas os custos diretos de produção ou aquisição. É essencial para entender a eficiência da operação principal da empresa.
Margem Bruta = (Lucro Bruto / Receita Líquida) × 100
4 – Margem EBITDA
Indica a capacidade de geração de caixa operacional da empresa, sem considerar efeitos de impostos, depreciação, amortização e juros. Muito usada para avaliar a saúde financeira de longo prazo.
A sigla EBITDA vem do termo em inglês Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, que pode ser traduzido como Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, ou LAJIDA, em português. A fórmula é a seguinte:
Margem EBITDA = (EBITDA / Receita Líquida) × 100
5 – Ponto de equilíbrio
Também conhecido como break even point, mostra o volume mínimo de vendas necessário para que a empresa cubra todos os custos e despesas, sem lucro nem prejuízo. É fundamental para avaliar riscos e definir metas de vendas.
Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos / Margem de Contribuição (%)
6 – ROI
Sigla para Return Over Investment em inglês, traduzido como Retorno sobre o investimento no português. Avalia a eficiência dos investimentos realizados. Um ROI positivo significa que o retorno supera os custos aplicados. A fórmula do ROI é:
ROI = [(Lucro Líquido – Investimento) / Investimento] × 100
7 – ROE
Sigla para Return on Equity ou Retorno Sobre o Patrimônio Líquido. Mostra a rentabilidade que os acionistas obtêm sobre o capital investido. É um dos principais indicadores para investidores.
ROE = (Lucro Líquido / Patrimônio Líquido) × 100
Confira também: ROA e ROE: descubra a importância desses indicadores
8 – Faturamento
Representa a soma de todas as receitas obtidas em um período. Apesar de não refletir diretamente a lucratividade, é essencial para acompanhar o desempenho comercial da empresa. A fórmula para calcular o faturamento é:
Faturamento = Quantidade Vendida × Preço de Venda
9 – Lucratividade
A lucratividade expressa a relação entre o lucro líquido e a receita, evidenciando a eficiência global da empresa em gerar lucro.
Lucratividade = (Lucro Líquido / Receita Total) × 100
10 – Rentabilidade
A rentabilidade indica o retorno obtido em relação ao capital investido. Esse é um indicador fundamental para avaliar se um serviço, produto ou projeto está gerando valor real, mostrando a atratividade do negócio.
Rentabilidade = (Lucro Líquido / Investimento Total) × 100
11 – Liquidez corrente
Mostra a capacidade de a empresa honrar compromissos de curto prazo com os ativos que possui. Quanto maior a liquidez corrente, mais sólida é a posição financeira no curto prazo.
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
12 – Liquidez imediata
Mostra a capacidade de a empresa honrar compromissos de curtíssimo prazo usando apenas caixa e equivalentes.
É crucial em momentos de instabilidade, pois revela a folga de liquidez imediata. Valores muito baixos indicam risco de aperto de caixa, já muito altos podem sinalizar dinheiro ocioso.
Liquidez Imediata = (Caixa + Equivalentes de Caixa) / Passivo Circulante
Saiba mais: Índice de liquidez: o que é, como calcular e qual a importância?
13 – Endividamento geral
Indica quanto dos ativos são financiados por capital de terceiros. Ajuda a avaliar a alavancagem e o risco financeiro, especialmente quando analisado junto ao custo da dívida e à capacidade de geração de caixa.
Níveis elevados, sem contrapartida de rentabilidade, aumentam o risco.
Endividamento Geral = Passivo Total / Ativo Total × 100
14 – Ticket Médio
Mostra o valor médio gasto por cliente em cada compra. É um indicador essencial para avaliar comportamento de consumo e identificar oportunidades de aumentar o faturamento sem necessariamente ampliar a base de clientes.
Ticket Médio = Faturamento / Número de Vendas
15 – Custos fixos e variáveis
Acompanhar os custos fixos e variáveis ajuda a empresa a entender sua estrutura de gastos. Custos fixos são aqueles que não mudam com o volume de produção (como aluguel), enquanto variáveis se alteram conforme as vendas ou produção (como matéria-prima). Ao somar os dois, chega-se aos custos totais:
Custos Totais = Custos Fixos + Custos Variáveis
Como a Paytrack apoia o monitoramento da performance financeira?
Como vimos, o monitoramento de indicadores é estratégico para qualquer empresa. Saber o que medir, como interpretar e como agir com base nos KPIs pode definir se o negócio vai crescer de forma sustentável ou enfrentar dificuldades.
Contar com dados confiáveis, automatizar processos e utilizar ferramentas adequadas é o que permite que as decisões sejam tomadas com agilidade e segurança. Por isso, contar com o apoio da tecnologia é fundamental.
A Paytrack é uma plataforma de gestão de despesas corporativas com recursos essenciais para obter dados confiáveis e facilitar a gestão financeira. Entre as funcionalidades estão:
- Organização e padronização de dados: centraliza informações e evita divergências, reduzindo erros e aumentando a eficiência nos cálculos e análises.
- Monitoramento em tempo real: permite acompanhar variações de despesas, centros de custo e orçamento, dando maior visibilidade e controle.
- Automação de processos: reduz tarefas e registros manuais, o que acaba com os erros e impede fraudes. É possível automatizar fluxos que afetam KPIs como liquidez, rentabilidade e eficiência.
- Visibilidade para tomada de decisão: painéis e relatórios integrados permitem que gestores identifiquem tendências e ajam rapidamente.
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