Principais desafios enfrentados pelos gestores financeiros de hoje
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A relação das empresas com o meio em que estão inseridas já é um dos principais assuntos entre conselhos administrativos de diversas corporações.
É possível observar grandes investidores tomando decisões com base em critérios de sustentabilidade e responsabilidade social. Isso se dá, principalmente, por conta de métricas específicas como o Environmental Social Governance, o ESG.
A sigla é formada pelas iniciais, em inglês, de três fatores considerados primordiais para medir o impacto de uma companhia na sociedade: Environmental (ambiental) Social (social) Governance (governança). No mercado financeiro, a busca por títulos com essa temática não para de crescer.
Mas, afinal, qual é o atual cenário do ESG no Brasil? E por que esse tema vem se tornando tão popular nos últimos anos?
Para saber mais sobre o assunto e entender como o ESG pode influenciar os resultados do seu financeiro e das suas viagens e despesas corporativas, continue a leitura!
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ESG (environmental, social and governance) foi um termo cunhado em 2004, através de uma provocação do secretário geral da ONU, Kofi Annan, a grandes instituições financeiras com intuito de ressaltar a importância de integrar questões sociais, ambientais e de governança no âmbito corporativo.
Cada sigla do termo ESG representa um fator que mede o quanto uma empresa está comprometida em oferecer operações mais sustentáveis:
Em suma o ESG surge como uma proposta para que as empresas assumam um papel de responsabilidade social, onde não estão alheias aos problemas externos mas como um agente importante de influência usem desse poder para assumir responsabilidades sociais, de inclusão, diversidade, meio ambiente.
O ESG se sustenta a partir de 3 pilares, com práticas bem particulares em cada uma delas para promover operações mais sustentáveis para a empresa.
Esse pilar está relacionado ao meio ambiente e todas as causas que envolvam esse tema, como boas práticas para reduzir os impactos ambientais, o E de environmental.
O Pilar social está relacionado ao relacionamento, engajamento e compreende a relação da empresa com as empresas que fazem parte do seu universo coletivo. Algumas boas práticas são:
Governança está relacionada às boas práticas voltadas à gestão empresarial, ou seja, em torno da administração da empresa.
É justo dizer que o principal impacto observado da implementação do ESG é a manutenção da competitividade comercial e a ampliação da geração de oportunidades.
Contudo, o ESG está longe de ser um conceito abstrato ou de representar apenas uma obrigação moral com a sociedade. Estamos falando de uma série de critérios padronizados que têm como objetivo tornar claro o quanto uma empresa está comprometida com os fatores ambientais, sociais e de governança. Isso reflete no seu próprio valor financeiro.
No mercado de investimento, por exemplo, já é difícil imaginar sucesso longe dos critérios ESG.
Só em 2020, mais de 490 bilhões de dólares foram investidos em títulos da categoria, provando que o seu impacto vai muito além da boa relação com o público consumidor.
Hoje, não são poucos os investidores que realocam seus investimentos para priorizar setores mais sustentáveis.
Podemos citar, ainda, a eliminação de riscos e custos relacionados a atividades que não se pautam em boas práticas socioambientais.
No fim das contas, uma reestruturação operacional para tornar sua empresa mais sustentável pode resultar em práticas muito mais eficientes, contribuindo para um ROI positivo em médio e longo prazo.
Por fim, nunca é demais ressaltar que a força que move o ESG e o coloca em evidência é, em grande parte, formada pelas demandas da própria sociedade. Assim, além de facilitar a fidelização de clientes e a atração de investidores, a adesão ao ESG pode significar uma forte vantagem competitiva no recrutamento de talentos.
Qualquer um que observe atentamente a evolução das relações comerciais nas últimas décadas percebe algumas mudanças claras.
Se antes a única fonte de valor de uma empresa era o produto ou serviço que tinha a oferecer, hoje a realidade é bem diferente.
Um dos primeiros a observar isso foi o estudioso Philip Kotler, ao analisar o comportamento do consumidor 4.0.
De acordo com Kotler, o comprador moderno vem, gradativamente, dando mais importância à forma como as empresas se relacionam com as comunidades em que estão inseridas.
Em muitos casos, fatores como sustentabilidade e responsabilidade social superam preço e qualidade como pontos mais importantes em uma decisão de compra.
Do ponto de vista do marketing, isso se dá por conta da expansão do acesso à informação e da crescente competitividade, que colocam o consumidor no topo da cadeia do mercado. Isso, por si só, exemplifica como uma empresa pode se beneficiar ao se comprometer com valores compartilhados pelo público.
Mas como o ESG se encaixa nisso tudo? Bem, a sigla não é recente. Na verdade, surgiu pela primeira vez em 2005, em um relatório desenvolvido por uma iniciativa ligada às Nações Unidas.
Contudo, podemos dizer que ela vem ganhando relevância nos últimos anos. Isso acontece, entre outras coisas, por conta dessa mudança na forma como os consumidores percebem as empresas, o que acaba impactando diretamente o processo decisório de investidores.
Hoje, companhias que executam ações ESG saem na frente das que preferem ignorar esse novo cenário.
ODS são Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, criados em 2015 pela ONU, com intuito informativo de instruir e guiar a humanidade através de práticas sustentáveis até 2030.
São 17 práticas que visam estimular a sociedade a aderir atitudes cruciais e que devem ser adotadas também pelas organizações e políticas a fim de promover uma mudança de mindset social.
Mas, qual a relação com o ESG? O ODS funciona como um guia que sintetiza todas as questões sociais, ambientais e de governança, ou seja os pilares do ESG em um único documento como metas para que as empresas utilizem e apliquem em suas atividades organizacionais.
A implementação do ESG envolve estruturar operações, adequar produtos e estruturas, criar processos e um planejamento bastante completo e transparente voltado às questões financeiras e humanas da sua empresa, para que essa mudança aconteça de forma segura e que tenha uma boa adoção da parte de todos é importante a participação das lideranças e colaboradores.
Lembre-se que é importante compreender todos os pilares do ESG e estruturar de que forma sua empresa se encaixa e pode atuar dentro dessas diretrizes, a consolidação do ESG compreende processos internos e externos e exige uma mudança de mindset não apenas de atitudes.
Embora a relevância do ESG no cenário de investimento brasileiro ainda não se compare ao que ocorre em nível mundial, já é possível observar sinais de crescimento.
Entre julho de 2019 e fevereiro de 2020, por exemplo, foram identificados 31 novos fundos de investimento, incluindo ETFs, que se envolviam com práticas sustentáveis ou projetos sociais.
A tendência é que o país siga o movimento global e amplie as medidas voltadas para estimular as práticas de responsabilidade ambiental, engajamento social e governança.
Frente a outros países como a Europa, o Brasil ainda está engatinhando no quesito implementação do ESG.
Segundo o Pacto Global, as práticas de ESG captaram R$2,5 bilhões em 2020, uma movimentação significativa.
Em 2022, especialistas da XP concluíram que 5 tendências seriam fortes e interessantes de acompanhar, são elas:
Em 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI) e Deloitte, os gráficos apontaram que 74% das empresas com ações na bolsa pretendem investir em ESG em 2022, representando um grande crescimento dessa tendência.
Como visto no Brasil, o cenário de ESG ainda está longe do ideal, por não ser prevista em lei como prática obrigatória investir nessa causa parte apenas do interesse da empresa em se posicionar frente às questões ambientais, sociais e de governança.
No entanto, houveram 2 novas tendências, a geração com menos de 30 anos como o perfil mais interessado em investir em ESG e um crescimento elevado da demanda de produtos sustentáveis, ou seja, a nova geração está mais engajada e preocupada com causas ambientais e está buscando nas marcas uma postura mais do que capitalista e sim humanizada, que se preocupa com os impactos de suas atividades no meio ambiente e socialmente.
No em Brasil em 2022, 10 empresas se sobressaíram por trazer os valores e boas práticas do ESG em suas marcas, focando em processos mais sustentáveis, são elas:
A tendência é que, em um futuro próximo, o ESG no Brasil se desenvolva ao ponto de se tornar primordial para o sucesso de qualquer empreendimento.
Por isso, é fundamental começar, desde já, a pensar e implementar ações para adequar sua empresa aos critérios ESG. Prezar pela responsabilidade social e ambiental, além de otimizar a governança, é uma forma de preparar seu negócio para o futuro.
O impacto social e ambiental das empresas se tornou um tema ainda mais relevante após a pandemia de Covid-19, que criou diversos desafios para a governança corporativa. Neste texto, listamos 5 deles e discutimos como superá-los. Confira!
O ESG na gestão de viagens corporativas envolve questões de sustentabilidade e compliance. Além disso, é papel da empresa garantir que tais deslocamentos sejam realizados de forma segura, sempre prezando pela responsabilidade social da empresa.
Implementar os princípios ESG na gestão geral de um negócio é uma prática que se torna cada vez mais indispensável. A sigla, que é formada pelas iniciais de Environmental (ambiental), Social (social) e Governance (governança), ajuda o público e os investidores a terem uma visão mais certeira sobre o compromisso da empresa com fatores que vão além de interesses comerciais.
Para fazer real diferença, o ESG deve ser implementado de forma estrutural, e não apenas pontual.
Suas diretrizes devem ser parte intrínseca de todas as atividades realizadas em nome da empresa, desde procedimentos internos até as visitas a clientes e fornecedores.
Vamos exemplificar como cada elemento presente na sigla ESG pode ser aplicado nesse tipo de gerenciamento:
Quando falamos em ESG, o primeiro ponto que deve ser levado em consideração na gestão de viagens corporativas é a sustentabilidade.
O termo dialoga diretamente com environmental, que mede os impactos ambientais causados por cada movimentação da empresa. Como você sabe, as viagens envolvem gastos e atividades que podem afetar o meio-ambiente.
A maioria das soluções para amenizar tais impactos envolvem o uso inteligente de tecnologia.
O uso de recursos já implementados em nosso cotidiano, como as videoconferências, podem simplesmente eliminar a necessidade de tais viagens sequer acontecerem. Com esse simples gesto, elimina-se a necessidade de emissão de carbono causada por deslocamentos.
Caso a viagem seja absolutamente necessária, aplicativos específicos podem ser implementados para calcular rotas mais curtas, amenizando os impactos ambientais e, ainda, é importante engajar os envolvidos e incentivar práticas como o compartilhamento de transporte. Além disso, muitas empresas já trabalham com o chamado orçamento de carbono.
Outro ponto, que é bastante interessante, é a escolha dos hotéis, restaurantes e empresas aéreas que farão parte da viagem.
É importante buscar fornecedores que tenham as mesmas preocupações que a sua empresa, ou seja, que também levem o ESG a sério. Esse é um exemplo prático de como a aplicação do ESG pode gerar mais oportunidades para qualquer negócio.
Por fim, mas não menos importante, é necessário refletir sobre os resíduos físicos gerados pela viagem. Nesse caso, especificamente, estamos falando da emissão dos recibos necessários para o controle interno de gastos.
Com um sistema de gestão qualificado, você pode digitalizar tais documentos, eliminando a necessidade de utilizar papel. Como você vai ver, essa prática também é importante para a governança e transparência.
A segunda letra do ESG é uma das que apresenta maior relevância nos últimos tempos, especialmente no Brasil.
A responsabilidade social das empresas não envolve apenas a forma como elas lidam com pautas sociais externas ou como desenvolvem seus produtos e serviços. Na verdade, tem muito a ver com as políticas adotadas tendo em vista o corpo de colaboradores.
Hoje, é finalmente consenso que a diversidade dentro da empresa é um fator extremamente positivo. A criação de uma cultura interna que combata noções ultrapassadas, como machismo, racismo e capacitismo, se faz absolutamente necessária. Mais do que isso, contudo, é preciso garantir que todos os membros do time tenham experiências seguras durante suas viagens.
Infelizmente, nem sempre é o que acontece. Olhemos, por exemplo, para o caso das mulheres. Embora seja possível observar avanços no sentido da participação feminina em viagens corporativas, o panorama geral ainda está longe do ideal.
De acordo com uma pesquisa do GBTA, cerca de 71% das profissionais mulheres envolvidas em viagens sentem-se menos seguras que seus colegas masculinos.
Não é difícil entender os motivos. Em outra pesquisa, conduzida pela Maiden Voyage, mais de 31% das entrevistadas afirmaram já ter sofrido algum tipo de assédio enquanto representavam suas empresas no campo. É urgente pensar em formas para reverter esse cenário, e o primeiro passo é reconhecer a importância do assunto.
A partir disso, o caminho natural é dar prioridade à segurança das profissionais femininas, buscando por hotéis ou métodos de transporte considerados mais seguros. Além disso, contribuir e incentivar ações de conscientização também é fundamental, de modo a alertar as viajantes sobre os riscos e, principalmente, sobre as medidas tomadas para evitá-los.
Os desafios da governança corporativa não são poucos, especialmente em um cenário pós-pandêmico.
Para cumprir os conceitos desenhados pelo ESG, contudo, é preciso encará-los e superá-los. Tanto no contexto das viagens corporativas, quanto em um cenário mais geral, transparência e controle são as palavras-chave.
Aqui, a tecnologia se mostra mais uma vez uma aliada poderosa. Sistemas de gestão de viagens podem ser utilizados para controlar todos os gastos envolvidos em uma dessas empreitadas corporativas.
Recibos digitalizados podem ser enviados instantaneamente para os responsáveis por controlar despesas e realizar os reembolsos necessários.
O sistema poderá, também, centralizar todos os itens necessários para garantir transparência na gestão das viagens.
Os hotéis selecionados, os colaboradores envolvidos, os tipos de transporte utilizados, as despesas autorizadas… Tudo isso fica disponível às mãos do gestor, que pode tomar decisões eficientes para manter o compliance e garantir a saúde financeira do negócio. Além disso, se necessário, fica mais fácil realizar uma auditoria interna.
Aplicar as ideias do ESG na gestão de viagens corporativas é imperativo para qualquer negócio que busque se manter atualizado diante do atual cenário comercial.
Os impactos sociais e ambientais gerados por essas atividades devem ser levados a sério, assim como os fatores de governança. Para cobrir todos esses pontos, nada melhor do que investir nas melhores soluções de tecnologia.
Quer deixar suas viagens corporativas mais sustentáveis? Fale com um de nossos especialistas!