Em um mundo onde o ritmo de trabalho parece acelerar a cada dia, e as viagens corporativas se tornam uma constante para muitos profissionais, a busca por momentos de pausa e relaxamento é mais crucial do que nunca.
É nesse cenário que surge e se consolida o conceito de staycation, uma tendência que tem ganhado força não apenas entre indivíduos, mas também no universo corporativo, impactando diretamente o bem-estar dos colaboradores.
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O que é staycation e como funciona?
A palavra staycation é uma junção dos termos em inglês “stay” (ficar) e “vacation” (férias), e se refere à prática de tirar férias ou períodos de descanso sem sair da própria cidade ou região. É um verdadeiro descanso em casa ou férias em casa.
Ou seja, ao invés de realizar uma viagem para um destino distante, por exemplo, escolhe-se aproveitar o tempo livre explorando o turismo local, vivenciando experiências no bairro, ou simplesmente desfrutando do conforto e da tranquilidade do lar.
Essa tendência ganhou grande visibilidade, especialmente durante e após a pandemia, quando as restrições de viagem impulsionaram o turismo para alternativas mais seguras e acessíveis. Contudo, o que era uma necessidade se transformou em uma escolha consciente para muitos.
Com isso, surgiu também uma oportunidade para as empresas de conectar o staycation a tendências corporativas e estratégicas de bem-estar por meio da criação de políticas corporativas completas.
Qual a diferença entre staycation, workation e bleisure
Quando falamos sobre conceitos do ambiente corporativo, é importante diferenciar o staycation de workation e bleisure, outras duas tendências de “viagem” que também estão em alta. Entenda as diferenças:
- Staycation, como já mencionado, é o conceito de férias ou descanso completo na sua própria cidade ou região, sem trabalho. O foco é total no relaxamento em casa, no turismo local e em atividades de lazer.
- Já o workation, trata-se de uma combinação de trabalho (“work”) e férias (“vacation”). Neste caso, o profissional viaja para um local diferente, mas continua trabalhando remotamente, dedicando apenas parte do tempo ao lazer.
- E, por último, temos o bleisure, que é a fusão de “business” (negócios) e “leisure” (lazer). Este cenário ocorre quando um colaborador estende uma viagem corporativa para incluir dias de lazer no destino, geralmente por conta própria.
Por que as empresas estão incentivando o descanso local
A tendência de staycation tem se consolidado entre profissionais e empresas como uma estratégia inteligente para promover o bem-estar.
Para colaboradores que viajam a trabalho com frequência, o equilíbrio entre descanso e produtividade é essencial. Um staycation oferece uma oportunidade de turismo alternativo, acessível e sem grandes logísticas, permitindo que o colaborador recarregue as energias sem a pressão de organizar uma viagem complexa.
Por isso, incentivar o descanso perto de casa, mesmo que seja apenas para explorar a própria cidade, demonstra uma preocupação genuína da empresa com a saúde mental e física de sua equipe.
Isso se alinha a uma cultura corporativa que valoriza o bem-estar, percebendo que um colaborador descansado é mais engajado, criativo e produtivo.
Benefícios do staycation para o colaborador e para a empresa
A prática de staycation oferece uma série de vantagens, tanto para o colaborador, quanto para a organização:
Para o colaborador:
- Economia: o baixo custo total de uma viagem é um dos maiores atrativos. No staycation, não há custos com passagens aéreas, hospedagem em hotéis caros ou longos deslocamentos.
- Conforto e familiaridade: o relaxamento em casa, com a sua própria cama e rotina, pode ser muito mais restaurador do que se adaptar a um novo ambiente.
- Menos estresse: o colaborador que escolhe descansar em casa, evita a correria de aeroportos, o trânsito, o jet lag e a necessidade de desempacotar e empacotar malas.
- Descoberta local: além disso, ficar pela sua própria região permite descobrir e apreciar as atividades culturais, parques e restaurantes da própria cidade que, de outra forma, passariam despercebidos. É uma oportunidade para vivenciar a exploração urbana e as experiências no bairro.
- Tempo de qualidade: por último, o colaborador ganha mais tempo para curtir as férias com a família ou para se dedicar a hobbies e ao autocuidado.
Para a empresa:
- Aumento da produtividade: colaboradores descansados são mais focados, criativos e eficientes.
- Redução do Burnout: a prática de staycation minimiza o risco de esgotamento profissional, especialmente em equipes que lidam com rotinas de viagens corporativas intensas.
- Melhora do engajamento: ao incentivar o descanso em casa, a empresa demonstra que se preocupa com o bem-estar da equipe, fortalecendo a lealdade e o engajamento.
- Retenção de talentos: neste caso, colaboradores que se sentem valorizados e que recebem benefícios de bem-estar tendem a se sentir mais atraídos a permanecer, principalmente quando são profissionais de alta performance.
- Redução de custos indiretos: com uma melhor qualidade de vida e tempo de descanso em casa, a tendência é que ocorram menos licenças médicas por estresse e doenças relacionadas ao trabalho. Isso contribui para a redução das despesas corporativas da organização.
Como criar políticas corporativas que considerem bem-estar e produtividade
Para colocar tudo isso em prática e usufruir destes benefícios de bem-estar, a chave está em políticas de viagens modernas e flexíveis tornando o staycation em uma prática incentivada.
A criação desse tipo de política começa pela educação e conscientização, oferecendo workshops e materiais informativos sobre os benefícios do descanso e as vantagens das “staycations“.
A flexibilidade também é crucial na definição da política, considerando dias de folga adicionais ou “dias de bem-estar” que não sejam contabilizados como férias tradicionais, incentivando o descanso em casa, por exemplo.
Adicionalmente, implementar programas de incentivo pode ser interessante para recompensar o uso efetivo das férias para descanso, talvez com bônus para atividades locais ou vouchers para experiências na cidade.
Isso está diretamente relacionado com o fomento a uma cultura de desconexão, incentivando o distanciamento total do trabalho durante os períodos de descanso e estabelecendo limites.
Para isso, é fundamental desenvolver políticas que levem em conta diferentes práticas que equilibrem a necessidade de deslocamento com o bem-estar do colaborador, permitindo períodos de descanso planejados após viagens corporativas longas, por exemplo.
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