Imprevistos são comuns em viagens corporativas: reuniões que mudam de horário, eventos cancelados, mudanças de agenda de última hora. Nessas situações, pode ser necessário remarcar voo.
A remarcação da passagem é um direito do passageiro e deve ser realizada conforme as regras da companhia aérea. Dependendo do caso, essa mudança pode envolver a cobrança de multas e taxas que elevam os custos da viagem e prejudicam o orçamento da empresa.
Para minimizar o impacto financeiro, é importante conhecer bem as condições, saber como escolher as tarifas adequadas e fazer uma gestão eficiente das viagens corporativas. É isso que vamos ver neste artigo, confira!
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O que significa remarcar um voo?
Remarcar voo significa solicitar à companhia aérea a alteração da data, horário ou até do trecho de uma passagem já emitida.
Na prática, o passageiro continua com o crédito da passagem, mas troca para outro voo.
É diferente do cancelamento de voo, no qual a passagem é anulada e o cliente pode solicitar o reembolso, com ou sem custo, dependendo das regras estabelecidas no momento da compra.
Leia também: E se eu perder o voo? Saiba quais seus direitos e os deveres da empresa
Remarcação voluntária e involuntária: quais as diferenças?
A remarcação da passagem aérea pode ser voluntária ou involuntária, veja quais são as diferenças:
Remarcação voluntária
Ocorre quando o passageiro solicita a alteração. Nesses casos, a companhia aérea costuma cobrar taxas e multas, além da diferença de preço entre as passagens.
Remarcação involuntária
Acontece quando a companhia aérea altera o voo, seja por motivos operacionais, cancelamentos ou overbooking. Isso dá ao passageiro alguns direitos, como realocação, e reembolso de passagem integral.
Conhecer essa diferença e as regras da companhia aérea é fundamental para que a empresa tenha maior controle dos gastos com viagens corporativas, além de estar preparada para auxiliar os colaboradores durante esses processos.
Quais são as regras e prazos para remarcar passagem aérea?
As regras para remarcar passagem aérea, assim como os prazos para realizar a solicitação, variam conforme a companhia aérea e o tipo de tarifa adquirida.
De acordo com determinação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), as regras de não apresentação para o embarque (no-show), remarcação e reembolso, com suas eventuais multas, devem ser comunicadas ao cliente no processo da compra, antes do pagamento.
Assim, as companhias aéreas oferecem uma variedade de tarifas com condições específicas. Por exemplo:
- Tarifas promocionais: são econômicas, mas têm mais restrições e taxas de remarcação maiores, chegando a 100% do valor da tarifa. Algumas, inclusive, não permitem alterações.
- Tarifas flexíveis: custam mais caro, mas oferecem mais flexibilidade para alterações e taxas de remarcação menores.
- Tarifas premium: têm os maiores preços, mas são isentas de taxas de remarcação, com mais liberdade para fazer alterações.
Portanto, ao comprar passagens para viagens corporativas, a empresa deve avaliar o contexto da viagem e selecionar a tarifa com melhor custo-benefício — considerando não só o valor da tarifa, mas também as taxas de remarcação, no-show e reembolso.
Custos e taxas: o que considerar ao remarcar voo?
Na hora de alterar a passagem aérea, é muito importante observar todas as regras e taxas cobradas.
Os custos envolvidos na remarcação de voo costumam ser:
- Taxa de remarcação: é o valor cobrado pela companhia para processar a mudança. Essa taxa pode ser de até 100% do valor da tarifa.
- Diferença tarifária: quando o novo voo escolhido custa mais do que o original, é preciso pagar a diferença entre os valores.
- Multas: em alguns casos, a remarcação pode não ser permitida (é muito comum em tarifas promocionais, por exemplo) e são cobradas multas para realizar a troca.
Logo, ao remarcar o voo, o passageiro paga a taxa de remarcação + a diferença tarifária. Por isso, em tarifas promocionais e flexíveis, o custo total da remarcação pode sair mais caro do que a tarifa original.
Caso o novo voo seja mais barato que o voo original, o cliente tem direito ao reembolso, que também segue as regras estabelecidas pela operadora.
Além disso, se o passageiro não conseguir comparecer ao embarque e perder o voo, ele paga a taxa de no-show, de acordo com a política de no-show da companhia para realizar a remarcação, o que pode incluir outras tarifas.
Direitos do passageiro em caso de mudança pela companhia
Se a remarcação for involuntária, ou seja, realizada pela companhia aérea, o passageiro tem direitos garantidos pela ANAC e pelo Código de Defesa do Consumidor. Entre eles:
- Reacomodação em outro voo, sem custo.
- Reembolso integral da passagem.
- Assistência em casos de longas esperas (internet, alimentação, hospedagem e transporte).
O passageiro pode escolher entre a remarcação e o reembolso se:
- A alteração for informada em um prazo menor que 72h.
- O novo horário de partida e chegada exceder 30 minutos nos voos domésticos e 1 hora nos voos internacionais, em relação ao horário originalmente contratado.
Além disso, se o passageiro comparecer ao aeroporto por conta de falha na comunicação das alterações, ele também tem direito a assistência material e pode escolher entre remarcação, reembolso integral ou a execução do serviço por outra modalidade de transporte (como ônibus, por exemplo).
Como empresas podem minimizar custos de remarcação?
Para empresas que realizam muitas viagens corporativas, as remarcações de passagem podem gerar um grande impacto financeiro.
Por isso, os gestores de viagens devem ser estratégicos e buscar a redução dos custos. Algumas medidas recomendadas são:
- Criar uma política de viagens clara, com regras de compra, prazos e limites de gastos.
- Priorizar tarifas flexíveis em viagens estratégicas (mesmo que o valor inicial seja maior).
- Padronizar fluxos de aprovação para evitar compras de última hora.
- Centralizar dados para ter maior controle e previsibilidade de custos.
Para isso, contar com uma plataforma de gestão de viagens corporativas como a Paytrack é o melhor caminho.
Oferecemos uma solução completa, com uma agência de viagens corporativas automatizada de ponta a ponta, sem deixar de lado o atendimento humanizado. Com a Paytrack é possível:
- Aplicar a política de viagens automaticamente, com regras por centro de custos, cargo, projeto ou país.
- Criar trilhas de aprovação com controle de budget, alertas, histórico e rastreabilidade.
- Prestar contas com OCR e IA, eliminando planilhas e papéis para reduzir erros e fraudes.
- Atendimento humanizado com consultores especializados, treinados para resolver viagens com agilidade e disponíveis 24h no dia.
Além disso, a plataforma também otimiza a gestão das passagens aéreas e ajuda a reduzir os custos, por meio de recursos como:
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- Reserva de passagens aéreas em poucos cliques no aplicativo.
- Solicitação de voos para múltiplos destinos.
- Gestão de créditos de bilhetes não usados.
- Cadastro de programas de fidelidade para acumular pontos.
Dessa forma, a Paytrack ajuda sua empresa a controlar os custos de viagens corporativas, com mais eficiência e transparência. Para ver como funciona na prática, agende agora mesmo uma demonstração gratuita!
