Preencha o formulário abaixo e um de nossos especialistas entrará em contato!

Blog Tecnologia Você está aqui

Nômades digitais: quem são, como trabalham e impactos dessa tendência

Conteúdo criado por humano
Alana Schmidt

Alana Schmidt

Especialista SEO que acredita sempre na qualidade de conteúdo. Foco em crescimento orgânico de empresas SaaS e entusiasta de tecnologia e IA.
nomades digitais

A ideia de trabalhar enquanto viaja pelo mundo e conhece outras culturas fez parte do imaginário de muitas gerações. 

Sair do escritório e ter mais liberdade era um sonho, que se tornou possível a partir da transformação digital e ganhou impulso durante a pandemia de Covid-19. Agora, essa é a realidade de muitos profissionais — conhecidos como nômades digitais

Mas essa não é apenas uma tendência de estilo de vida. Ela também está transformando a forma como as empresas estruturam suas políticas de trabalho, viagens corporativas e até a gestão financeira. 

Neste artigo, entenda como funciona o nomadismo digital e como as empresas estão se adaptando a esse modelo. Acompanhe! 

Fale agora com um especialista e descubra como simplificar a gestão de viagens e despesas da sua empresa com a Paytrack:

O que são nômades digitais?

Nômades digitais são profissionais que trabalham remotamente enquanto viajam. Eles não têm um endereço fixo e se deslocam geograficamente com frequência. Ou seja: adotam um estilo de vida nômade, que transita por diferentes cidades, estados e países. 

Qualquer profissional que precisa apenas de um notebook e conexão estável com a internet para exercer suas atividades pode adotar esse modelo, que atende diferentes perfis e rotinas. 

Entre os principais tipos de nomadismo digital estão:

  • Nômades full-time: estão sempre em movimento, mudando de país ou cidade com frequência.
  • Nômades temporários: alternam períodos de residência fixa na sua cidade-base com temporadas trabalhando em outros destinos.
  • Híbridos móveis: trabalham majoritariamente remoto e viajam com regularidade, mas precisam estar ocasionalmente na empresa. 

Além disso, outros modelos de trabalho remoto durante viagens também costumam ser colocados equivocadamente na mesma caixa, como o bleisure (extensão de uma viagem corporativa para lazer) e o workation (work + vacation, que une trabalho e descanso). 

Apesar de envolver viagens, esses modelos não se enquadram no nomadismo digital porque são práticas pontuais, e não representam uma mudança no estilo de vida dos profissionais. 

Confira também: Tendências de viagens e despesas corporativas

De onde surgiu o movimento do nomadismo digital?

O nomadismo digital surgiu a partir da transformação digital. Com acesso à internet e ferramentas em nuvem, muitos profissionais freelancers que amavam viajar enxergaram a oportunidade e passaram a trabalhar remotamente, atendendo seus clientes enquanto davam a volta ao mundo.

Quando a pandemia de Covid-19 forçou empresas do mundo todo a adotar o modelo remoto, uma série de mudanças ocorreram no meio corporativo:

  • Digitalização de processos 
  • Comunicação assíncrona
  • Investimento em infraestrutura na nuvem
  • Adequação da cultura organizacional
  • Foco no bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores

Nesse momento, muitas empresas se deram conta de que os resultados não dependiam do trabalho presencial no escritório. E os profissionais aproveitaram a flexibilidade e liberdade geográfica para virar nômades digitais. 

Dessa forma, o nomadismo digital se tornou uma tendência mundial. De acordo com um relatório da Fragomen, empresa especializada em migração, mais de 35 milhões de pessoas adotavam esse estilo de vida em 2022 — e a previsão é de que sejam mais de 1 bilhão de nômades digitais até 2035

Diante desse cenário e da crescente competição por talentos, as empresas passaram a criar novos acordos trabalhistas e políticas mais flexíveis, contratando profissionais independentemente da localização.

Apesar de ter muitas vantagens, o modelo também traz desafios, como veremos a seguir.  Continue acompanhando!

Vantagens e desafios de contratar profissionais nômades

Contratar profissionais que trabalham de qualquer lugar traz uma série de oportunidades para empresas, mas também exige novas estruturas de gestão, cultura e compliance. 

Se, por um lado, o nomadismo digital amplia o acesso a talentos e promove inovação, por outro demanda processos claros e tecnologia para manter governança e eficiência operacional.

Entre as principais vantagens e desvantagens podemos destacar:

Vantagens 

  • Acesso a talentos: uma vez que as contratações não têm barreiras geográficas, é possível encontrar profissionais qualificados de diferentes lugares. 
  • Employer branding e retenção: como o modelo é valorizado pelos profissionais, isso também aumenta a atratividade e retenção.
  • Diversidade e inovação: equipes multiculturais trazem repertório ampliado, novas visões e ideias para a empresa. 
  • Maior satisfação e engajamento: a flexibilidade aumenta a motivação e promove equilíbrio entre vida pessoal e profissional, dessa forma, os colaboradores se sentem mais realizados.  
  • Economia: uma vez que os colaboradores atuam remotamente, há uma potencial redução de custos com escritórios físicos e deslocamentos corporativos.

Desafios

  • Gestão de produtividade e alinhamento: o modelo remoto exige processos claros, gestão por entregas e rituais de comunicação bem definidos.
  • Fuso horário e colaboração: os profissionais em diferentes lugares do mundo, logo é necessário ter um bom planejamento para sincronização de reuniões e rotinas de time.
  • Segurança da informação: as políticas devem ser mais robustas, com uso de VPN, controle de acessos e orientação contínua sobre uso seguro de redes e dispositivos.
  • Compliance fiscal e trabalhista: é preciso ter atenção às regras de residência fiscal, permanência internacional e possíveis obrigações tributárias.
  • Processos financeiros mais complexos: com colaboradores fora do país, a empresa pode precisar fazer reembolsos internacionais, pagamentos em múltiplas moedas e controle de despesas distribuídas, o que exige padronização e automação. 

Portanto, a adaptação a esse modelo de trabalho envolve a criação de diretrizes para trabalho internacional, implementação de políticas de viagens e despesas corporativas e adequação de processos, especialmente a gestão financeira e compliance fiscal. Saiba mais sobre isso a seguir!

Questões fiscais e de compliance para nômades digitais

Empresas que contratam nômades digitais devem ter atenção redobrada nos processos financeiros e fiscais. Isso porque existem diversos cenários possíveis, cada um com suas especificidades. Os mais comuns são:

Residência fiscal no Brasil

Quem contrata profissionais com residência fiscal no Brasil deve seguir as regras de teletrabalho previstas na legislação do País. Esse é o modelo mais simples de ser implementado, uma vez que o colaborador recebe em reais e pela conta bancária brasileira. 

Apesar disso, é necessário respeitar limites de permanência em outros países para evitar a dupla tributação. Por isso, políticas internas claras são fundamentais para evitar riscos legais e fiscais.

Visto de trabalho em outros países

Países como Portugal, Espanha, Estônia, Costa Rica e México oferecem vistos específicos para nômades digitais, com exigências como a comprovação de renda, seguro internacional e relação de emprego remoto comprovada. 

Embora o processo seja conduzido pelo profissional, a empresa deve prever esses casos na política interna e ter processos definidos para validar se o colaborador cumpre os requisitos locais e fornecer os documentos corporativos necessários, por exemplo. 

Legislação internacional e permanência legal

Dependendo do tempo de estadia, trabalhar em outros países pode gerar obrigações legais adicionais tanto para o profissional quanto para a empresa, como declaração de imposto local e cumprimento de normas trabalhistas e previdenciárias.

Por conta disso, é fundamental envolver departamentos jurídico, fiscal e de RH na avaliação de permanências prolongadas e definir limites de tempo e condições para estadias internacionais.

Considerando todos esses cenários, fica claro por que é tão importante elaborar uma política de trabalho para nômades digitais. Essa é a melhor forma de proteger sua empresa e garantir o compliance fiscal. 

Além disso, contar com ferramentas de gestão de viagens e despesas corporativas como a Paytrack contribui para ter mais eficiência na gestão financeira. Veja mais detalhes a seguir!  

Paytrack: tecnologia que apoia o controle financeiro de equipes móveis e globais

Como vimos neste artigo, o nomadismo digital é uma tendência global que traz diversas vantagens tanto para os profissionais quanto para as empresas. 

No entanto, para que o modelo seja eficiente, é preciso garantir processos maduros, visibilidade operacional e governança financeira. 

A Paytrack apoia essa transformação com uma plataforma completa para controle de viagens e despesas corporativas. Ela permite criar fluxos de aprovação automatizados e personalizados de acordo com as políticas da empresa. 

Dessa forma, proporciona o equilíbrio ideal: mais autonomia para colaboradores, e mais controle, eficiência e confiança para o negócio. Para saber como funciona na prática, solicite uma demonstração gratuita da Paytrack!

Índice

Agende uma demonstração e veja nossas ferramentas em ação

Descubra na prática como a Paytrack simplifica a gestão de viagens e despesas.

Você também pode se interessar por