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Malware: o que é, quais os riscos e como proteger sua empresa

Conteúdo criado por humano
Alana Schmidt
Especialista SEO que acredita sempre na qualidade de conteúdo. Foco em crescimento orgânico de empresas SaaS e entusiasta de tecnologia e IA.
malware

Ataques de malware são cada vez mais frequentes e se tornaram uma das maiores preocupações nas empresas. 

De acordo com um relatório realizado pela Kaspersky, incidentes cibernéticos cresceram cerca de 25% ao ano entre 2014 e 2023 na América Latina.   

Diante desse aumento, o assunto que antes era exclusivo das equipes de TI, agora também é pautado pela gestão e envolve diversas áreas. 

E não é à toa: esse tipo de ataque pode comprometer a operação, expor dados sigilosos e causar grandes prejuízos financeiros. Por isso, é fundamental entender os riscos e implementar medidas de proteção. 

Neste artigo, entenda o que é malware, por que ele é uma das principais ameaças cibernéticas para empresas e o que fazer para evitar invasões. Acompanhe!

Um especialista da Paytrack pode mostrar o caminho para reduzir riscos e aumentar a segurança. Vamos conversar?

O que é malware e como funcionam os ataques

O termo malware vem da junção das palavras em inglês malicious software, que pode ser traduzido como programa malicioso

Portanto, um malware é qualquer software desenvolvido para invadir computadores ou celulares e realizar ações prejudiciais como roubar dados, bloquear acesso e danificar sistemas, por exemplo. 

A motivação geralmente é financeira. Um dos cibercrimes mais praticados contra empresas é o sequestro de dados, no qual os criminosos criptografam ou bloqueiam o acesso a dados críticos, exigindo o pagamento de um resgate para restaurar o acesso ou impedir o vazamento e venda das informações. 

De acordo com uma estimativa da empresa de cibersegurança Sophos, 83% das companhias brasileiras pagaram resgate em 2023, desembolsando um valor médio de R$ 6,2 milhões.

Para que um ataque seja realizado, um software malicioso precisa rodar no sistema da vítima. 

No passado, isso ocorria principalmente por meio dos vírus de computador, instalados quando o usuário fazia o download de um arquivo infectado.

Hoje, com a maioria dos sistemas funcionando na nuvem, as invasões são mais sofisticadas e automatizadas, aproveitando falhas de segurança. 

São esses métodos que diferenciam os tipos de malware, como veremos a seguir. Continue acompanhando!

Quais são os principais tipos de malware?

Há diversas variações de softwares maliciosos, cada uma explora brechas de segurança nos sistemas e no comportamento humano. 

Para proteger sua empresa, é preciso conhecer desde os métodos mais simples até os mais sofisticados. Entre os mais utilizados em ciberataques corporativos estão:

Vírus

Os vírus são um dos tipos de malware mais conhecidos. Eles se instalam por meio de arquivos infectados executados pelo usuário

Por exemplo: o colaborador recebe um e-mail com um documento anexado, faz o download e abre. Neste momento, o vírus infecta o computador e pode realizar uma série de ações prejudiciais. 

Trojans ou Cavalos de Tróia

São softwares que parecem inofensivos, mas na verdade são maliciosos. Eles permitem que o criminoso acesse e controle remotamente o sistema da empresa. 

Uma porta de entrada comum para os trojans são e-mails de phishing enviados aos colaboradores. 

Nessas mensagens falsas, os hackers se passam por profissionais do setor de TI e enviam um link para que o colaborador instale o software ou envie seu usuário e senha de acesso para um suposto teste, por exemplo. 

Spyware

São softwares espiões, que monitoram a atividade do usuário para coletar informações. Após instalado, ele pode acompanhar atividades de navegação, registrar tudo o que é digitado no teclado e coletar informações de login e dados bancários.

O spyware se esconde em softwares gratuitos aparentemente inofensivos, instala-se quando o usuário cai em um golpe de phishing e o criminoso o executa ao explorar vulnerabilidades do sistema da empresa.

Ransomware

O ransomware é um programa malicioso que criptografa os dados ou bloqueia o acesso ao sistema da empresa. 

Consideram-no uma das maiores ameaças atuais, pois permite que cibercriminosos sequestram dados e exijam pagamento de resgate, como vimos anteriormente.

O ransomware se instala de diferentes maneiras, mas ataca principalmente sistemas na nuvem com falhas de segurança.

Esses são os malware mais comuns em incidentes corporativos, mas ainda existem outros tipos, como worms, adware e rootkit, por exemplo. 

No próximo tópico, vamos saber mais sobre os riscos de sofrer ataques cibernéticos e o que fazer para proteger sua empresa. Confira!

Quais os riscos do malware para empresas?

Toda empresa está sujeita a sofrer ataques, mas poucas realmente avaliam os riscos envolvidos. 

A pesquisa Digital Trust Insights 2025, realizada pela PwC, mostra que apenas 2% das organizações no mundo implementaram ações de resiliência de cibersegurança

Além disso, menos da metade dos executivos afirmam medir os riscos cibernéticos de forma eficaz e somente 15% das empresas avaliam o impacto financeiro dessas ameaças. 

No Brasil, 65% dos líderes de tecnologia e 46% dos líderes de negócios apontam a mitigação de riscos cibernéticos como prioridade — o que mostra que a consciência sobre o problema está crescendo, mas ainda falta maturidade para lidar com seus efeitos na prática.

Entre os principais riscos de ataques de malware para empresas podemos citar:

Prejuízos financeiros

Sem dúvidas, o principal risco é financeiro. Um ciberataque costuma gerar custos elevados, que incluem não só o pagamento do resgate de dados, mas também a recuperação de sistemas, perdas operacionais, multas de compliance e outros.

Ainda segundo a pesquisa da PwC, o custo médio global das empresas com ciberataques foi de US$3,32 milhões nos últimos três anos. No Brasil, um terço das empresas respondentes enfrentaram perdas de pelo menos US$1 milhão neste mesmo período. 

Vazamento de dados

Os ataques conhecidos como hack-and-leak são uma grande ameaça à segurança de dados. Eles expõem dados sensíveis da instituição e de terceiros. 

Isso tem uma série de consequências, como a violação da LGPD (que pode gerar multas e penalidades, além de processos judiciais) e a perda de credibilidade no mercado, afastando não só os clientes como também investidores e parceiros. 

Perda de dados críticos

Outro risco é a perda de dados críticos e estratégicos, como contratos, relatórios financeiros, dados de clientes e fornecedores.

Isso traz consequências diretas para o desempenho do negócio, afetando desde a gestão financeira até o relacionamento com stakeholders. 

Muitas vezes, mesmo com backups, a recuperação completa não é imediata, gerando atrasos em processos e decisões estratégicas.

Fraudes corporativas

Cibercriminosos também usam malware para fraudes corporativas, como manipular pagamentos, reembolsos e transações financeiras dentro da empresa.

Spywares e trojans, por exemplo, podem interceptar credenciais e alterar dados bancários em processos de reembolso ou fornecedores, causando prejuízos diretos e expondo fragilidades no compliance financeiro.

Interrupção das operações (downtime)

Além das perdas financeiras diretas, muitas empresas enfrentam paralisação total ou parcial de suas operações após um ataque hacker. 

Em setores como viagens corporativas, isso pode significar a impossibilidade de emitir passagens, processar reembolsos ou aprovar despesas, prejudicando colaboradores e clientes e comprometendo a continuidade dos negócios.

Danos à reputação

Por fim, não se pode ignorar o impacto reputacional. Um incidente de segurança pode abalar a confiança de clientes, investidores e parceiros de negócios, que pode levar meses ou até anos para se recuperar.

Em mercados competitivos, a perda de credibilidade pode ser tão ou mais prejudicial do que os prejuízos financeiros imediatos.

Assim, os riscos de malware vão muito além do ambiente técnico: eles afetam diretamente as finanças, a governança e a sustentabilidade do negócio

Portanto, investir em segurança cibernética é fundamental para mitigar os riscos. A seguir, confira algumas dicas!

Como proteger sua empresa contra malware

Como vimos, os hackers utilizam diversas estratégias para realizar os ciberataques. 

Por isso, as medidas de proteção não devem ser apenas técnicas, como a instalação de um antivírus, mas também comportamentais, como o treinamento de colaboradores. 

A seguir, veja quais são as principais ações para evitar malwares na sua empresa:

Medidas técnicas

  • Uso de antivírus e antimalware confiáveis e atualizados constantemente.
  • Firewall corporativo para filtrar acessos suspeitos.
  • Autenticação multifator (MFA) em todos os sistemas críticos.
  • Monitoramento constante de rede e endpoints.

Medidas culturais

  • Treinamento de colaboradores para reconhecer tentativas de phishing.
  • Criação de uma cultura de cibersegurança, onde todos se sintam responsáveis pela proteção de dados.
  • Políticas de segurança claras sobre uso de dispositivos pessoais e acesso a sistemas corporativos.

Além disso, modernizar a infraestrutura de TI, adotar softwares confiáveis, manter backups regulares são medidas fundamentais para a proteção da sua empresa. 

O investimento em soluções modernas e atualizadas deve ser uma prioridade, uma vez que os métodos de ataque são sempre atualizados e evoluem conforme as mudanças tecnológicas. Foi o que ocorreu com a Inteligência Artificial (IA) recentemente, exigindo adaptações de segurança. 

Como a Paytrack protege dados e transações de seus clientes

As áreas de finanças e viagens corporativas são alvos comuns de malware nas empresas. 

Softwares maliciosos podem interceptar transações de pagamentos e reembolsos, alterar dados bancários ou roubar credenciais de acessos. Já os spywares podem ser utilizados para fraudar cartões corporativos, registrando números e senhas, comprometendo a segurança financeira. 

Por isso, na Paytrack a segurança é uma prioridade. Nossa plataforma incorpora boas práticas de proteção de dados, compliance e governança para mitigar riscos de malware e outras ameaças digitais. 

Entre as iniciativas, estão:

  • Processos em conformidade com a LGPD.
  • Autenticação multifator e monitoramento de acessos.
  • Criptografia avançada em transações financeiras.
  • Políticas de segurança alinhadas a padrões internacionais.

Assim, nossos clientes têm a tranquilidade de contar com uma solução que une eficiência na gestão de despesas e viagens corporativas com alto nível de proteção de dados. Para ver como funciona na prática, agende uma demonstração gratuita!

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