Antes despercebida por muitas empresas, a emissão de carbono se tornou uma das principais pautas a serem discutidas no universo corporativo.
A preocupação com as questões ambientais é um desafio mundial, e empresas, governo e sociedade têm um papel fundamental no processo para redução dos efeitos climáticos.
Depois da covid-19, que impôs restrições de deslocamento das pessoas como forma de reduzir a disseminação da doença, organizações têm se conscientizado da importância de diminuir as emissões de carbono e buscado estar alinhadas às estratégias ESG (meio ambiente, social e de governança, do inglês).
O controle das emissões de gases do efeito estufa têm sido uma das questões levantadas pelos gestores que planejam políticas de viagens responsáveis, principalmente, com relação aos deslocamentos de funcionários.
Confira neste artigo o que é emissão de carbono, por que é uma preocupação para empresas e governos, como as viagens corporativas contribuem para a pegada de carbono e o que fazer para reduzir a emissão de carbono durante os deslocamentos a trabalho. Boa leitura!
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O que é emissão de carbono?
A emissão de carbono refere-se ao lançamento na atmosfera de gases de efeito estufa. Entre eles, estão, principalmente, o dióxido de carbono (CO₂), também conhecido como gás carbônico, metano (CH₄), hexafluoreto de enxofre (SF6) e o óxido nitroso (N₂O).
A emissão deles é prejudicial ao meio ambiente, contribui para o aquecimento global e o agravamento das mudanças climáticas. Esse processo de emissão de carbono pode acontecer de diversas formas, tais como:
- Produção industrial;
- Desmatamento;
- Queima de combustíveis fósseis;
- Descarte irregular de lixo;
- Desperdício de luz e de água;
- Uso de produtos plásticos;
- Realização de uma viagem de avião.
Em termos práticos, a pegada de carbono mede a quantidade de gases de efeito estufa que são emitidos pelas atividades humanas durante um determinado período e serve de métrica para indicar o impacto ambiental deste evento.
A grande concentração desses gases na atmosfera retém os raios solares que são refletidos na superfície, criando o efeito estufa. As consequências disso são o desequilíbrio do meio ambiente e eventos climáticos extremos como aumento da temperatura, do nível do mar, alagamentos etc.
Em muitos casos, a emissão de gases do efeito estufa pode ser reduzida com ações ambientalmente responsáveis como mudança de comportamento e conscientização como, por exemplo, o uso de produtos recicláveis, redução de deslocamento, entre outras. Em outros casos, ela pode ser compensada com a compra de créditos de carbono.
Por que a emissão de carbono preocupa empresas e governos?
A emissão de carbono preocupa empresas e governos em função dos impactos que as mudanças climáticas causam ao meio ambiente e à sociedade. Afinal, elas geram impactos na qualidade de vida da população e na economia do país ao gerar insegurança alimentar e afetar a saúde das pessoas, por exemplo.
Sendo assim, a redução de gases poluentes é um compromisso mundial. O que faz com que a cooperação entre todos os envolvidos seja importante no enfrentamento à crise climática e na construção de um futuro mais sustentável.
Além disso, a preocupação com a redução das emissões afeta empresas e governos em função também da pressão da sociedade e dos investidores por sustentabilidade, implantação de estratégias para redução da pegada de carbono, financiamento e desenvolvimento de tecnologias verdes.
Do lado das empresas:
Os gestores corporativos têm enfrentado inúmeros desafios e questionamentos dos consumidores sobre o posicionamento com relação às questões ambientais e sociais. São iniciativas que se tornaram fatores de competitividade no mercado.
Sendo assim, entre as preocupações, estão as seguintes:
- Responsabilidade com a sustentabilidade: consumidores preferem empresas que adotam práticas sustentáveis, como reduzir a pegada de carbono. Relatórios fortalecem a imagem corporativa;
- Competitividade: investidores priorizam empresas que investem em ESG. Isso se tornou fator de competitividade e gera novas oportunidades de negócios;
- Regulação: gestores precisam acompanhar legislações ambientais definidas pelo governo e reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
- Inovações sustentáveis: reduzir carbono exige investimento em tecnologia. Isso garante operações mais eficientes e acelera a transição para uma economia de baixo carbono;
- Compensação de carbono: mitigar efeitos climáticos requer compensação de poluentes. Projetos de reflorestamento e uso de energia renovável são alternativas viáveis;
- Redução de gastos: a escolha de iniciativas ambientalmente responsáveis ajuda a empresa a reduzir custos com recursos como combustível e energia;
- Talentos: profissionais qualificados têm dado prioridade às empresas que têm políticas de acordo com os aspectos ESG.
Do lado do governo:
As preocupações dos governos são inúmeras, já que eles têm o papel de mediar essa discussão e responsabilidade de liderar as ações para redução de emissões de gases de efeito estufa.
Para que o país possa desenvolver iniciativas de combate às mudanças climáticas ser eficiente, eles precisam estar comprometidos em todas as esferas – municipal, estadual e federal.
- Acordos globais: os governantes têm a responsabilidade de cumprir as decisões determinadas em protocolos internacionais como o Acordo de Paris que visa limitar o aumento da temperatura global a 1,5 graus celsius;
- Regulação: é fundamental a criação de leis que normatizam o mercado e criem mecanismos de fiscalização e controle da emissão de gás carbônico;
- Matriz energética: investir em energia limpa e formas para reduzir o uso de combustíveis fósseis;
- Infraestrutura: implementar ações e incentivar o uso de transporte coletivo e de veículos menos poluentes.
Como as viagens corporativas contribuem para a pegada de carbono?
As viagens corporativas também são uma das responsáveis pela emissão de carbono, incluindo, por exemplo, o uso de transportes aéreo e terrestre, alimentação e hospedagem.
Neste cenário, podemos citar o consumo de combustível pelos veículos corporativos, consumo de energia elétrica nas dependências da empresa e os resíduos produzidos pelos funcionários.
De acordo com o estudo “Custos marginais das emissões da aviação em matéria de clima e qualidade do ar”, realizado por pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), as emissões de gás carbono referentes à aviação aumentaram em média 2,6% por ano nos últimos 25 anos e a aviação comercial é responsável por cerca de 5% da sobrecarga global do clima.
Vale lembrar que, ao optar por iniciativas mais sustentáveis durante a realização de uma viagem corporativa, os gestores vão, não só diminuir o impacto no meio ambiente, mas poderão também reduzir custos operacionais e melhorar a reputação corporativa.
Dicas práticas para reduzir a emissão de carbono em deslocamentos a trabalho
Além dos custos e do roteiro, o planejamento de uma viagem corporativa requer muito mais. É o caso, por exemplo, da escolha de opções de deslocamento a trabalho que sejam mais sustentáveis e que causem menos impacto ao meio ambiente.
Para isso, os gestores podem levar em conta na política de viagem corporativas inúmeras dicas para reduzir a emissão de carbono. Além disso é preciso tornar a movimentação do funcionário mais responsável do ponto de vista do meio ambiente.
A seguir, confira algumas dessas práticas:
- Transporte mais sustentável: o uso de transporte compartilhado e público e a contratação de companhias aéreas que têm aeronaves mais eficientes irão contribuir significativamente para a redução da pegada de carbono;
- Otimização de rotas: escolha por voos diretos, menor trajeto e agrupamento de compromissos também irão impactar as emissões que são geradas;
- Cadeia de fornecedor: considere optar por terceiros, como hotéis e restaurantes, que tenham certificações ambientais e estejam alinhados às práticas sustentáveis;
- Engajamento dos funcionários: incentive o colaborador e fale da importância das iniciativas sustentáveis durante o deslocamento a trabalho como redução do uso de descartáveis, energia e água;
- Redução de viagens: reduza os deslocamentos constantes, substituindo-os por reuniões virtuais, sempre que possível;
- Monitoramento: produza relatórios sobre o impacto das viagens corporativas para verificar se as iniciativas sustentáveis estão sendo eficazes.
Como a Paytrack apoia a gestão e o controle de emissões em viagens corporativas?
A gestão e o controle de emissões de gases do efeito estufa em viagens corporativas deixaram de ser um diferencial e passaram a ser uma obrigação das empresas.
As corporações que realizam esse tipo de gerenciamento mostram ao mercado e à sociedade que estão realmente preocupadas com as questões ambientais e promovendo ações para redução das mudanças climáticas.
Na hora de planejar o deslocamento de funcionários a trabalho, os gestores de viagens corporativas podem optar por soluções que ajudem no monitoramento e redução da emissão de carbono. Portanto, a Paytrack disponibiliza uma ferramenta que permite gerenciar esse processo de maneira eficiente e automatizada, da seguinte forma:
- Integrar dados de viagens (rota, meio de transporte e distância percorrida) em relatórios de emissões estimadas;
- Gerar indicadores que ajudam a incluir métricas de carbono nos relatórios ESG;
Permitir que empresas criem políticas de viagem considerando impacto ambiental e custos; - Auxiliar a rastrear deslocamentos de colaboradores e estimar a pegada de carbono consolidada.
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