Gestão de Reembolso de despesas corporativas: um guia para gestão de reembolso
Soluções inovadoras: como escolher a melhor opção para a sua empresa
Os gestores financeiros possuem vários desafios na gestão corporativa. Dentre eles, está a avaliação da saúde financeira da empresa. Neste momento, o DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) cumpre um papel essencial.
Isso porque essa ferramenta proporciona uma visão mais clara da liquidez de um negócio. Com isso, é possível tomar decisões estratégicas com maior eficiência.
Tanto para gestores financeiros quanto para CFOs, entender como estruturar e analisar o DFC é fundamental. Afinal, isso pode fazer toda a diferença na gestão de despesas e no planejamento financeiro.
As empresas que conseguem dominar essa ferramenta financeira conseguem prever cenários, evitar crises de caixa e alocar seus recursos de forma mais assertiva.
Por isso, preparamos um conteúdo completo sobre o que é o DFC. Leia conosco e descubra como ele funciona, quais os principais métodos de elaboração e qual a sua real importância para as empresas.
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O DFC nada mais é do que um relatório contábil com todas as movimentações de entrada e saída de dinheiro durante um determinado período.
Com isso, ele permite que empresas consigam acompanhar sua liquidez, identifiquem padrões de receitas e despesas e, além disso, tomem decisões estratégicas para manter a saúde financeira.
Diferente de outros relatórios como o DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), onde o foco é no lucro contábil, o DFC traz consigo o dinheiro real disponível no caixa. Para isso, leva-se em consideração todas as transações que afetam o caixa.
Por esse motivo, ele é um dos principais instrumentos para gestores financeiros e CFOs que precisam garantir que a empresa sempre tenha capital suficiente para arcar com seus compromissos.
Além disso, vale ressaltar que o DFC é obrigatório para empresas de grande porte conforme as normas contábeis, como a Lei nº 11.638/07. Ela exige a sua apresentação em demonstrações financeiras.
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O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório indispensável para a gestão financeira empresarial. Afinal, ele oferece uma visão clara da movimentação de recursos dentro da empresa.
A partir da sua análise, os profissionais financeiros podem acompanhar a liquidez do negócio, podendo tomar decisões com base em dados.
Aliás, o DFC também possui outras funções dentro da gestão de uma empresa. Confira conosco alguns exemplos:
Ele ajuda a monitorar as entradas e saídas de dinheiro do caixa. Com isso, a empresa pode entender melhor qual sua capacidade de pagamento e, assim, evitar problemas como a falta de capital de giro.
Por meio deste relatório, é possível avaliar se a empresa tem dinheiro suficiente para cobrir seus compromissos no curto e longo prazo. Isso ajuda a reduzir riscos financeiros e ter uma maior previsibilidade.
O DFC permite identificar padrões no fluxo de caixa e, com isso, prever cenários futuros. Agora, pode-se ter uma maior eficiência na alocação de recursos e na definição de metas financeiras mais assertivas.
Empresas de grande porte e aquelas que buscam por investimentos precisam contar com o DFC. Isso porque investidores analisam esse demonstrativo para entender a real capacidade de geração de caixa e sustentabilidade do negócio.
Em suma, o DFC não é somente um relatório contábil, mas uma ferramenta crucial para garantir a estabilidade financeira da empresa e embasar decisões estratégicas.
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O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) é dividido em três componentes principais. Eles representam diferentes tipos de movimentações financeiras dentro de uma empresa.
Essa separação é fundamental, visto que permite uma visão detalhada da origem e da aplicação dos recursos. Confira a seguir quais são os elementos:
Elas refletem as entradas e saídas de dinheiro do caixa provenientes das atividades principais da empresa. Ou seja, aquelas relacionadas ao seu funcionamento diário.
A partir delas, é possível entender qual a capacidade do negócio de gerar caixa a partir de suas operações, sem precisar depender de investimentos externos ou financiamentos.
Veja alguns dos principais exemplos:
Portanto, esse componente é essencial para analisar a saúde financeira do negócio no curto prazo e prever necessidades de capital de giro.
Estão relacionadas às movimentações financeiras voltadas para o crescimento da empresa. Com isso, elas incluem a aquisição e venda de ativos de longo prazo, como é o caso de equipamentos, imóveis e tecnologia, além de investimentos financeiros.
São exemplos de atividades de investimentos:
Ao analisar esse componente, é possível entender o comprometimento da empresa com seu crescimento e modernização.
Elas mostram as movimentações relacionadas à captação e pagamento de recursos financeiros, seja por meio de empréstimos, financiamentos ou distribuição de dividendos aos acionistas.
A seguir, confira algumas das principais movimentações relacionadas às atividades de financiamento:
Sendo assim, essas atividades indicam como a empresa financia suas operações e investimentos. Isso é crucial para avaliar sua sustentabilidade financeira.
O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) pode ser elaborado de duas formas principais: o método direto e o método indireto. Apesar de ambos chegarem ao mesmo resultado final, eles se diferenciam na forma como as informações são apresentadas.
Dessa forma, a escolha entre eles passa, principalmente pelas necessidades da empresa e das exigências contábeis.
Acompanhe conosco as especificidades de cada método:
No método direto, todas as entradas e saídas de caixa são registradas de maneira explícita. Ou seja, os recebimentos e pagamentos são classificados conforme a origem de cada um.
Esse método oferece uma visão detalhada sobre como o dinheiro circula na empresa, o que permite uma análise mais clara das operações financeiras.
São características do método direto:
Portanto, esse método é mais utilizado para fins gerenciais, pois apresenta com mais transparência a origem e o destino dos recursos financeiros.
O método indireto parte do lucro líquido da empresa e faz ajustes para converter esse valor ao fluxo de caixa real. Mas, para isso, ele leva em consideração os itens contábeis que não afetam o caixa imediatamente, como depreciação e variação de estoques.
A seguir, confira suas principais características:
Em suma, o método indireto é mais utilizado para fins contábeis e auditoriais, visto que facilita a conexão entre o resultado financeiro e a geração de caixa da empresa.
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A elaboração do Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) exige organização e atenção aos detalhes por parte dos responsáveis.
Como foi possível ver, ele pode ser elaborado com base no método direto ou indireto. No entanto, independentemente da abordagem escolhida, o processo segue algumas etapas que são essenciais. Veja quais são:
O primeiro passo é determinar o período que será analisado no DFC. Afinal, ele pode ser mensal, trimestral, semestral ou anual, variando de acordo com as necessidades da empresa.
Neste momento, deve-se entender que quanto menor for o intervalo, mais preciso deverá ser o controle sobre as movimentações financeiras.
Logo em seguida, é necessário levantar todas as informações sobre entradas e saídas de caixa da empresa no período escolhido. Isso inclui:
Durante esse processo, o uso de um software de gestão financeira é extremamente útil, pois facilita o trabalho e reduz erros.
Lembra dos componentes indispensáveis de um DFC? Pois bem, será preciso separar os dados entre eles. Para isso, leve em consideração:
Essa separação será fundamental, pois vai ajudar a identificar quais são as atividades que mais impactam o caixa da empresa.
A próxima etapa será definir se o DFC será construído pelo método direto (listando todas as entradas e saídas de caixa) ou pelo método indireto (ajustando o lucro líquido contábil para refletir a movimentação de caixa).
Sendo assim, é importante entender que o método direto é mais detalhado e útil para uma análise gerencial. Em contrapartida, o indireto é mais prático e indicado para relatórios contábeis.
É necessário montar o relatório a partir da consolidação dos fluxos de caixa operacional, de investimentos e de financiamentos.
Desse modo, o resultado final será o saldo líquido do caixa no período, demonstrando se houve aumento ou redução da liquidez da empresa.
Com o DFC pronto e em mãos, é possível identificar padrões, prever necessidades de capital e tomar decisões financeiras mais estratégicas.
Sendo assim, se o fluxo de caixa operacional estiver negativo, por exemplo, a empresa pode precisar rever custos ou buscar novas fontes de receita.
No momento de analisar o DFC, é importante ter alguns cuidados, como por exemplo:
Portanto, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa é uma ferramenta de suma importância para as empresas. Por isso, ele deve ser tratado como prioridade na gestão financeira.
A análise do DFC é essencial para entender como está a saúde financeira de uma empresa. Mas, para isso, é importante se atentar para alguns fatores e interpretar quais são os seus impactos no negócio.
Um saldo positivo indica que a empresa é sustentável e lucrativa, ou seja, ela possui liquidez para operar sem precisar depender de financiamentos externos.
No entanto, um saldo negativo pode indicar problemas de rentabilidade ou a necessidade de revisar despesas e prazos de recebimento.
Um fluxo negativo pode ser um bom sinal se indicar investimentos estratégicos, como a compra de equipamentos ou expansão.
Se for positivo, pode significar que a empresa está vendendo ativos para gerar caixa. Isso pode ser visto como uma estratégia temporária ou um indicativo de problemas financeiros.
Um fluxo positivo pode indicar que a empresa está captando mais recursos para crescer, como também pode mostrar dependência de capital externo.
Em contrapartida, um fluxo negativo pode significar que a empresa está pagando dívidas ou distribuindo dividendos, o que pode ser positivo desde que seja feito de forma planejada.
Ao somar os três fluxos de caixa, chegamos ao saldo final do período. Com isso, se o saldo for positivo, significa que a empresa possui um caixa saudável e pode investir em seu crescimento.
Já um saldo negativo pode indicar a necessidade de uma reavaliação financeira ou até mesmo de cortes de custos para equilibrar as contas.
Manter um fluxo de caixa saudável é essencial para a sustentabilidade financeira de qualquer empresa.
No entanto, fatores como despesas descontroladas, processos manuais como o uso de planilhas financeiras e a falta de visibilidade sobre os gastos podem comprometer a gestão financeira.
É aqui que soluções como a Paytrack fazem a diferença, ajudando CFOs e gestores a otimizar o DFC e a tomada de decisões estratégicas.
Afinal, a Paytrack oferece uma plataforma que centraliza todas as despesas corporativas em um único lugar, proporcionando transparência total sobre os gastos da empresa.
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