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Ataque Phishing: como proteger sua empresa contra golpes digitais

Conteúdo criado por humano
Alana Schmidt

Alana Schmidt

Especialista SEO que acredita sempre na qualidade de conteúdo. Foco em crescimento orgânico de empresas SaaS e entusiasta de tecnologia e IA.
ataque phishing

A segurança da informação nas empresas deixou de ser apenas uma preocupação do setor de tecnologia para se tornar uma prioridade estratégica de toda a organização. 

Entre as ameaças digitais mais comuns e prejudiciais está o ataque phishing, responsável por comprometer dados sensíveis, causar prejuízos financeiros e abalar a confiança de clientes e parceiros.

Assim, compreender como evitar phishing é fundamental para manter a integridade operacional e a proteção de informações corporativas.

Pensando nisso, o objetivo desse artigo é explorar o que é phishing e como ele funciona e, principalmente, traçar estratégias práticas para evitá-lo. 

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O que é phishing e como ele funciona?

Em linhas gerais, phishing é uma técnica de fraude digital na qual criminosos se passam por pessoas ou organizações confiáveis para enganar vítimas e obter informações confidenciais. 

O termo vem do inglês “fishing” que significa pescar, em analogia à ideia de “fisgar” vítimas usando iscas digitais.

Na prática, os golpistas criam mensagens, páginas falsas ou até ligações telefônicas que imitam comunicações legítimas de bancos, fornecedores, parceiros comerciais ou até mesmo colegas de trabalho. 

O objetivo é induzir a vítima a compartilhar senhas, dados bancários, informações de cartões corporativos ou clicar em links maliciosos que instalam softwares nocivos.

Ou seja, o ataque funciona explorando a confiança e a urgência. Mensagens como “sua conta será bloqueada em 24 horas” ou “aprove este pagamento urgente” pressionam a pessoa a agir rapidamente, sem questionar a autenticidade da solicitação.

Tipos de phishing que ameaçam empresas

Conhecer os diferentes tipos de phishing ajuda a identificar vulnerabilidades específicas dentro da organização. 

Afinal de contas, cada modalidade possui características próprias e alvos preferenciais. 

Como você vai perceber, cada tipo de phishing explora canais e estratégias diferentes, mas todos dependem de tecnologia aliada à manutenção psicológica para serem bem-sucedidos.

Nesse contexto, os principais tipos de phishing são:

Whaling

O whaling (que, em português, significa “caça às baleias”) é uma forma sofisticada de phishing que se direciona a pessoas executivas de alto escalão, como diretores, CEOs e CFOs. 

Para realizá-lo, os criminosos fazem pesquisas detalhadas sobre seus alvos, usando informações públicas de redes sociais e de sites corporativos. 

Quer dizer, a estratégia do whaling é contextualizar a mensagem com informações suficientes para tornar a abordagem extremamente convincente.

Um exemplo típico: o golpista se passa pelo CEO enviando um e-mail ao departamento financeiro solicitando uma transferência urgente para um fornecedor estratégico. 

Ou seja, a mensagem imita o tom e o estilo de comunicação do executivo, para reduzir a desconfiança da equipe.

Smishing

O smishing, por sua vez, é uma estratégia que combina SMS com phishing. Isto é, as vítimas recebem mensagens de texto com links maliciosos ou solicitações de dados. 

Em um contexto corporativo, é comum receberem mensagens falsas de operadoras de cartão, bancos ou até mesmo de sistemas internos de RH.

Alguns exemplos disso são mensagens que informam sobre o reembolso de viagem ou uma atualização cadastral obrigatória. Sempre com a ideia de direcionar a pessoa para uma página fraudulenta que captura credenciais de acesso. 

Vishing

O vishing é a união de voice com phishing. Ou seja, usa-se ligações telefônicas para aplicar o golpe. 

Na prática, os criminosos ligam para a pessoa e se apresentam como funcionário de banco, fornecedor ou suporte técnico, para solicitar confirmação de dados ou induzir a vítima a fazer transferências de dinheiro. 

Para empresas, o vishing pode atingir setores financeiros quando golpistas ligam fingindo ser de instituições bancárias, solicitando confirmação de pagamentos ou alegando irregularidades em transações.

Phishing por e-mail

Entre todos os tipos, o phishing por e-mail continua sendo o mais comum. Os criminosos enviam mensagens em massa com anexos maliciosos, links fraudulentos ou formulários falsos de coleta de dados.

No contexto corporativo, e-mails falsos de fornecedores com faturas para pagamento, notificações de alteração de dados bancários ou comunicados internos sobre mudanças de política são exemplos frequentes. 

Phishing de malware

Por fim, no phising de malware o objetivo não é roubar dados de forma direta, mas instalar softwares maliciosos nos dispositivos da vítima. 

Isso pode acontecer de diversas formas: por meio de anexos infectados, downloads falsos ou links que executam códigos prejudiciais.

Uma vez instalado, o malware pode monitorar atividades, capturar senhas, criptografar arquivos para exigir resgate (ransomware) ou abrir portas para invasões mais profundas na rede corporativa.

Como o phishing impacta finanças corporativas

No entanto, é importante ter em mente que as fraudes corporativas vão além do roubo de dados pessoais. 

Mais do que isso, elas afetam diretamente a saúde financeira e operacional da organização.

É só pensar, por exemplo, quando um colaborador do setor financeiro é vítima de phishing, as consequências podem incluir:

  • Transferências fraudulentas: pagamentos para contas de golpistas como se fossem como fornecedores legítimos
  • Comprometimento de credenciais: acesso indevido a sistemas de gestão financeira, possibilitando fraudes internas
  • Vazamento de dados sensíveis: informações sobre contratos, salários e estratégias comerciais expostas
  • Custos com recuperação: investimentos em perícia forense, recuperação de sistemas e adequação às normas de proteção de dados
  • Danos reputacionais: perda de confiança de clientes, parceiros e investidores

Ou seja, além dos prejuízos financeiros diretos, ataques de phishing comprometem processos internos, geram custos operacionais e afetam a governança corporativa.

Boas práticas para evitar phishing

Agora que você já sabe o que é e como funcionam os ataques phising, vamos para a parte prática. A grande questão que surge é: “como prevenir ataques como esses?

Mas é importante ter em mente que a prevenção de phishing exige uma combinação de medidas, principalmente tecnológicas e culturais. 

Ou seja, não existe uma única solução, mas um conjunto de práticas que, aplicadas de forma consistente, reduzem significativamente os riscos.

Nesse contexto, as principais boas práticas para evitar phishing são:

1. Eduque e conscientize colaboradores

Em primeiro lugar, é importante promover treinamentos regulares sobre segurança digital, apresentando exemplos reais de tentativas de phishing. 

Nesse sentido, ensine colaboradores principalmente a:

  • Verificar remetentes de e-mails antes de abrir anexos ou clicar em links
  • Desconfiar de comunicações que exigem urgência excessiva
  • Confirmar solicitações incomuns por outro canal de comunicação
  • Nunca compartilhar senhas ou credenciais por e-mail ou telefone

2. Implemente autenticação em múltiplos fatores

Além do mais, é de extrema importância implementar a autenticação em múltiplos fatores para adicionar uma camada extra de proteção.

Nesse caso, mesmo que um criminoso obtenha uma senha, não conseguirá acessar sistemas sem o segundo fator de autenticação, que pode ser um código enviado por SMS, aplicativo ou token físico.

3. Estabeleça protocolos de aprovação financeira

Também é fundamental criar processos claros para aprovação de pagamentos e transferências, especialmente para valores altos. 

Esses processos devem, por exemplo, exigir confirmações por múltiplos canais e nunca autorizar transações baseadas apenas em e-mails ou mensagens.

4. Mantenha sistemas atualizados

É importante saber que softwares desatualizados são mais vulneráveis a ataques. Certifique-se de que sistemas operacionais, navegadores e ferramentas de segurança estejam sempre com as versões mais recentes e patches de segurança aplicados.

5. Use soluções de filtragem e detecção

Ainda, use soluções de filtragem e detecção de ameaças, como, por exemplo, antispam e antivírus. 

Essas ferramentas ajudam a identificar e bloquear tentativas de phishing antes que cheguem aos colaboradores.

6. Revise todo protocolo de segurança de forma periódica

A segurança da informação nas empresas não é um projeto pontual, mas um compromisso contínuo. 

Por isso, empresas que revisam políticas e programas de compliance de forma periódica, atualizam treinamentos e acompanham tendências de ataques demonstram mais maturidade em termos de governança corporativa. 

7. Adote plataformas integradas de gestão

Por fim, adote plataformas integradas de gestão que centralizem processos financeiros, como aprovações de despesas, reembolsos e pagamentos.

Afinal de contas, esses sistemas reduzem a necessidade de comunicações avulsas por e-mail, limitando oportunidades para ataques. 

Além disso, plataformas com controles de acesso, trilhas de auditoria e validações automáticas aumentam a segurança das transações.

O papel da conscientização e da tecnologia na proteção de dados

De todo modo, a segurança dos dados e a proteção contra ataques phishing não dependem apenas de investimentos em ferramentas sofisticadas. O fator humano continua sendo a primeira linha de defesa e, paradoxalmente, o elo mais vulnerável.

Uma equipe bem treinada consegue identificar sinais de alerta que sistemas automatizados podem não detectar. 

Por outro lado, mesmo os melhores colaboradores podem cometer erros sob pressão ou distração. Por isso, a combinação de conscientização e tecnologia é essencial.

Empresas que adotam plataformas de gestão de despesas corporativas, como a Paytrack, fortalecem sua estratégia de segurança ao:

  • Reduzir a circulação de dados financeiros por canais inseguros
  • Centralizar aprovações e pagamentos em ambientes controlados
  • Manter registros auditáveis de todas as transações
  • Implementar validações automáticas que dificultam fraudes
  • Minimizar erros humanos com processos padronizados

Se você procura por transparência, visibilidade completa e segurança no processo de gestão de despesas corporativas, conte com a Paytrack e nosso suporte automatizado e sempre disponível: 24 horas e 7 dias por semana sem custo adicional. 

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